quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
DICAS DE SEGURANÇA PARA UM FINAL DE ANO FELIZ
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
PSICOLOGIA FORENSE: À GUISA DE INTRODUÇÃO
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
VOCÊ TEM DIFERENCIAL COMPETITIVO?
terça-feira, 15 de novembro de 2011
JOHN DEWEY: APRENDENDO PARA A VIDA
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A DIFUSORA DE LAURA
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
PLANETA TERRA: JÁ SOMOS SETE BILHÕES
sábado, 22 de outubro de 2011
CAMPANHA POLÍTICA DE QUALIDADE E AS MÍDIAS SOCIAIS
Minha humilde dica para os pré-candidatos ao pleito eleitoral 2012 é: Pense estrategicamente. Nenhuma receita é melhor para o sucesso do que planejar suas atividades cuidadosamente e agir de acordo com um plano estratégico claro. E um item no qual se deve dispensar atenção especial é a Campanha nas Mídias Sociais.
Mas, afinal, o que são mídias sociais mesmo? São ferramentas digitais e virtuais que compõem, no seu conjunto, o sistema online que possibilita a interatividade social a partir do compartilhamento de idéias que - somando tudo - desembocam ininterruptamente - na criação colaborativa, sendo que essa "criação" dentro desse universo chamado de Internet é infinita produzindo resultados maximizados como, por exemplo, a eleição de Obama nos EUA.
Entretanto, existe naturalmente uma tendência que nos leva a pensar que mídias sociais e redes sociais é a mesma coisa. Redes sociais são estruturas sociais compostas por pessoas unidas por afinidades comuns, por sua vez, interligam-se através das várias relações possíveis. O Orkut é o exemplo mais claro. Dai vem uma infinidade de tantas outras redes sociais como o Facebook, Linkidin etc. e etc. Os relacionamentos estabelecidos nas redes sociais têm uma particularidade distintiva: são do tipo horizontal e não hierarquizado. Não importa a classe social, a cor, a religião, o sexo, a ideologia política, as ligações sociais atingem a todos indistintamente.
Já as mídias sociais representam o conjunto de todas as redes sociais incluindo o compartilhamento dinâmico da criação colaborativa de informações em todos os formatos e extensões possíveis. Alguns exemplos básicos de mídias compartilhadas: Youtube, Twitter, Blogs, etc. Os formatos se ampliam com o uso dos iPod, iPad e Tablet. Vídeos, músicas, mensagens, fotos, áudios de todos os gêneros são a tônica da vez.
É por essa razão que o pensamento estratégico da campanha política tendo como ponto chave as mídias sociais é imprescindíveis. E todo o pré-candidato que pretende criar e popularizar sua imagem como política ideal tem a seu dispor um competente marqueteiro digital, ou assessor de mídias digitais. Para o bem da nação e a felicidade de todos, esse profissional (1) tem que gostar de política, (2) tem que ser atualizado com a informação e as tendências de assuntos que geram notícias e despertam interesse do internauta, (3) tem que ser criativo, ter intimidade com o CorelDraw, PhotoShop, Editor de Vídeo, Produção e Edição de Texto, (4) tem que ter tempo disponível. É por isso que deve se dar preferência ao trabalho do tipo HomeOfficer, porque a qualquer hora do dia ou da noite, ele está online, preparado para produzir, (5) tem que ser bem remunerado. Pague bem, sem hesitar, sem pestanejar, porque esse profissional não se acha em toda esquina. Reunir todas essas características numa só pessoa é algo difícil, mas produz resultados eternos, pois sua imagem estará em boas mãos. O assessor de Obama, no tempo de sua pré-campanha tinha apenas 23 anos e era o crânio das idéias, era quem fazia todos os discursos do homem mais influente do mundo. Pois isso, não fique pechinchando quando se deparar com um profissional que reúna todos esses requisitos.
Se você ainda tem dúvidas da atualidade e eficácia das mídias sociais e o que elas podem fazer em relação à sua campanha política, observe o seguinte: as mídias tradicionais (TV e Jornais impressos) estão perdendo espaço para as mídias sociais. A TV levou 30 anos para atingir 200 milhões de pessoas. Em três anos, as mídias sociais atingiram esse número. A migração publicitária está migrando rapidamente para as mídias sociais. Os mais otimistas no assunto afirmam que ou as mídias tradicionais se adaptam ou morrerão! Consumidores, marcas e produtos se encontram nas mídias sociais porque, neste espaço cibernético, existe uma relação dialógica do tipo: tu falas comigo e eu contigo, pessoa física ou jurídica. Os macros anunciantes estão preferindo as mídias sociais em detrimento da TV e Jornais impressos por verem que o retorno sobre investimentos (ROI) estão perdendo com os canais tradicionais. Ou seja, o mundo está girando na órbita da Internet e o pré-candidato de visão tem essas ferramentas a seu dispor. Agora, é condição fundamental: ter conteúdo. Se sua imagem é construída com conteúdo, seu sucesso acontecerá naturalmente. Pense estrategicamente. Aja de acordo com um plano estratégico e seja bem-sucedido! Um abraço!
************************************************ O VÍDEO FALA POR SI
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
SEXO, HERMAFRODITISMO PSÍQUICO E ANDROGINIA
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O Retorno da Ética
Psicodinâmica do Trabalho
Esta manhã reservei um tempo para organizar alguns filmes, e me deparei com a saga Star War de Steven Spielberg. Estava ali o Retorno de Jedi, cuja trama fala de um jovem com poderes especiais que traria equilíbrio da “força” para uma galáxia inteira em crise.
Pensei em escrever algo falando sobre ética, algo que não fosse enfadonho ou comum ao que já existe, aliás, assunto é o que não falta. Então, que tal: “O Retorno da Ética”.
Luke Skywalker, o jovem jedi, tinha a missão de derrotar o maldoso Darth Vader que era um cara nada ético, responsável pelo conflito intergaláctico, pela instauração de um jogo de intrigas e trapaças geradoras de intensos conflitos, coisas típicas de ambientes relacionais, onde estamos sujeitos a sofrer ataques os mais diversos e inesperados, como um assédio moral, sexual, difamação, calúnia, ou algum outro tipo de cerceamento, que tem – em geral – como pano de fundo a inversa sublimada, velada e dissimulada.
A ética, em comparação com a “força do bem” retratada no filme, esteve ausente durante algum tempo, o que levou muita gente a pensar, que além de preparo técnico e experiência no tranco, deveria aprender a nojenta arte do puxa tapete, de vencer não importando os meios, de delatar o (a) colega para o (a) chefe. Nesse tempo, foi um “salve-se quem puder”. A gerência de recursos humanos se viu às voltas com tantos desentendimentos originados do nada. Era a famosa tempestade em copo d’água que separava os melhores amigos.
Com o retorno da ética, não querendo negar a existência de atitudes mesquinhas e toscas que ainda perduram, os profissionais conscientes e sensibilizados, procuram pautar suas condutas por comportamentos politicamente corretos, do tipo, faço o meu trabalho, buscando primar pela coerência e competência, mantendo a cortesia, fineza no trato, respeito, consideração, o que for, além disso, não convém me meter. Só aí a “força” extinguiu os falatórios levianos em ambiente de trabalho, posturas inadequadas em relação ao sexo oposto, “preocupação” exacerbada com a vida alheia, e a produção migrou do nível fraco e inexpressivo para o otimizado, por uma simples razão: adição de concentração.
Os profissionais éticos, modernos, resilientes, dinâmicos, educados, que têm a “força” a seu lado, não temem infortúnios, nem panelinhas, nem mal olhado, porque eles estão sempre velando pela exatidão de suas obrigações. Não param para se inteirar da vida de quem quer que seja, não são lisonjeadores (tradução: babões do (a) chefe). Na frente do trabalho eles estão e não interessa quem faltou se por esta ou por aquela razão, o (a) chefe sabe que pode contar com eles. Eles são conhecidos pela sinceridade e hombridade.
Se você faz parte desse plantel, parabéns! Não é fácil, é o caminho mais estreito de se trilhar. Mas as coisas boas da vida, as que realmente se constituem em bens duráveis não são comprados, são conquistados. Que a “força” esteja com você!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
MÊS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA: O PONTO "CEM"TÍFICO
Durante todo este mês de outubro, nos períodos da manhã e tarde, você tem um encontro marcado com a Ciência e Tecnologia. É o Ponto “Cem”TIFICO que acontece no Ponto de Cem Réis, no centro de João Pessoa, do dia 03 ao dia 28.
Todos os anos são realizadas no Brasil inteiro as edições da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este ano, a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, sob a regência do competente secretário Marconi Maia, amplia o leque das discussões com o tema: “Mudanças Climáticas, desastres ambientais e prevenção de risco”.
A estrutura montada naquele espaço é composta de vários stands e um auditório onde serão oferecidos a todos os públicos acesso livre a internet, cursos e oficinas de inclusão digital entre outros serviços inteiramente grátis.
Agora que já fiz a merchandising [gratuita] do evento, não querendo ser “explicicista de mais” como um amigo que conheci na arena do trabalho, que se auto-intitulou “misantropo” e eu cunhei de misantropo social, aquele avesso, mas nem tanto, ou tão alheio ao calor humano que não vive sem o tal... Enfim, quero, sem delongas mais, aproveitar o espaço para tratar exatamente do objeto das discussões da SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, para além das terras paraibanas, e MÊS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA aqui no nosso querido torrão.
Mudanças Climáticas tem sido a preocupação de organismos nacional e internacional desde quando se começou a perceber algo pairando sobre o ar, ou melhor, sobre os ares, a partir de estudos climatológicos denunciadores de tempos que virão, que mais parecem um prenúncio escatológico, daqueles da bíblia, um anuncio do fim. Quem vive
Não quero ser alarmista, nem conformista a ponto de achar que devemos ficar inertes, acomodados numa das cadeiras da arquibancada do tempo vendo se desenrolar todas essas transformações no meio ambiente. É preciso que eu e você, comecemos a sedimentar uma consciência ecológica a partir de nossas casas no uso racional da água, da energia, da destinação dos resíduos sólidos, na preocupação com os nossos esgotos domésticos e por aí
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
ERA DA INFORMAÇÃO E A MONOCROMIA JORNALESCA
Eis o século XXI! E o imaginário popular do século passado achava que por esse tempo, dada a velocidade da produção do saber, já estaríamos andando de carro flutuante como nos filmes científicos. E olha que não estamos longe dessa realidade, basta ver os avanços do projeto do trem flutuante sobre trilho, o MagLev Cobra, que é capaz de desenvolver 450 km/h levitando por ação magnética. Pois bem, e o que isso tem haver com a era da informação e a monocromia jornalesca?
O próprio conhecimento do MagLev Cobra é fruto do trabalho jornalístico. Há excelentes profissionais da área (eu não me incluo, mas sou admirador) que se esmeram para produzir o melhor, com o colorido suficiente para chamar a atenção e o conteúdo abalizado. Eles estão aí desde a invenção da imprensa por Johannes Gensfleisch Gutenberg. Eles fazem parte da grande imprensa, no sentido moderno.
A grande imprensa, sabida e sábia a um só tempo, entende o ritmo e direção da locomotiva macro para onde convergem as tendências que interessam o público, assim como as várias leituras possíveis da realidade dinâmica. Tudo isso demanda um trabalho árduo, vigilante, auscultador, perscrutador. Envolve centenas de pessoas cada um dentro de sua vocação, desde o repórter carimpador da informação, ao gráfico, designer, fotógrafo, webmaster, Office boy etc. Tudo isso implica numa grande empresa com contas a pagar e a receber.
Entretanto, a meu ver, nada justifica a existência que se verifica em alguns dos principais portais de informação local, regional e nacional, daquele ícone optativo que "restringe" o acesso do leitor a determinadas áreas privilegiadas. Para mim, essa prática realça o modo monocromático de ser. Ora, existem portais que, para cadastrar o leitor, colocam um banco de dados que requerem informações além dos limites da oferta de um determinado serviço.
Por exemplo, cadastrar o título de eleitor, entre outros dados obrigatórios, a gente só poderia ver mesmo isso aqui na Paraíba! E olha, que o sujeito, responsável por aquela determinada área do portal, está pensando seriamente em implantar a leitura óptica de reconhecimento da íris, leitura biométrica, coleta de amostra da célula tronco, para saber se aquele determinado leitor é mesmo quem disse que é para ter acesso a informação. É tanto besteirol que se perde na maionese que me tolheram as forças, meus dedos não conseguem mais digitar certos jornais conceituados com posturas nomocromáticas jornalescas. O pior é que, se tal prática fosse um forte indicador de lucros, dividendos para a imprensa e o profissional, entenderia.
Só que a informação restringida por esse ou aquele "grande" jornal, ícone da criatividade midiática, eu a tenho por completo em tantos outros, de forma gratuita e rápida, sem precisar escanear minha língua no reconhecedor de saliva on line, para dizer que aquele leitor sou eu, de fato.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
A NOVA BANDEIRA DA PARAÍBA
E se, em vez daquela bandeira rubro-negra que ostenta o NEGO, tivéssimos esta nova bandeira? Isso é possível?
E o que há de errado com a atual bandeira?
A bandeira é o símbolo máximo de um estado. É a identificação que liga o institucional ao ser, ao paraibano, num elo emocional, num realce que acende a chama do sentimento de pertença. Aonde quer que - no mundo - viva um paraibano, ele sempre irá se emocionar ao ver a bandeira de seu estado, por causa do poder que nos une ao sublime torrão.
A bandeira atual, de cores vermelha e preta, destacando o NEGO, ostenta no mais alto dos prédios públicos ecos de um tempo nebuloso, de velhos e caducos modelos de fabrico de "heróis" para um povo majoritariamente analfabetos, incapazes de ler o discurso nas entrelinhas, vulneráveis a todo tipo de manipulação. Esta realidade na Paraíba ainda é sentida, mas não tão grosseiramente como dantes. Essa atual bandeira, inequivocamente, remonta a um tempo em que a Parahyba limitava-se ao acanhamento dos quinhões hereditários, das sesmarias cujas sombras das famílias tradicionais, vemo-las pelas avenidas nos casarões abandonados que a geração de hoje reluta em saber a origem.
Tempos idos cuja distração maior era prestar homenagens ao sangue derramado pela violência incitadora e a instituição de um luto eterno, e o símbolo do NEGO, como que traduzindo uma maldição incessante. Quem por mais que amasse o morto, gostaria de ostentar sua mortalha por entre os anos? Pois bem, a atual bandeira do nosso estado é uma mortalha, nada mais que isso.
Hoje, em pleno século XXI, na era da robótica, do acelerador nuclear de partículas subatômicas, da virtualização global de saberes, o estado da Paraíba, apesar de todas as suas deficiências socioeconômicas, produz mentes pensantes, cientistas nas mais variadas competências. A juventude tem oportunidades que, comparadas aos anos 30 de século passado, eram impensadas! Hoje temos a Internet, por meio da qual você está lendo este texto agora. Enfim, tudo que converge para a formação de novas mentalidades que não aceitam mais as "fórmulas" já explicadas, coisa feita para ser inculcada e pronto. A Paraíba de hoje, não é a mesma de outrora, por isso, essa ideologia reificada nas cores da bandeira atual, essa mistíca heróica maldita não tem haver com nosso presente, muito menos com o nosso futuro.
E quais os caminhos legais para tal mudança?
Logo no artigo primeiro da Constituição Federal, parágrafo único lê-se que o " todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, [nos termos constitucionais]". A mesma Carta Magna, preve no art. 61, que "a iniciativa das leis (...) cabe [entre outros casos, inclui-se] aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição".
De acordo com Ubergue Ribeiro Junior, assessor da Sub-chefia de assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidencia da República, "a iniciativa popular, em linhas gerais, é o instrumento segundo o qual a Constituição viabiliza, formalmente, a possibilidade de os cidadãos serem os responsáveis diretos pela propositura de um projeto de lei. Criada pelo constituinte originário, ela é um dos expoentes da soberania popular (art.14, III, da Constituição), onde os cidadãos, reunidos e organizados nos termos do art.61, §2º, da Constituição, podem apresentar à Câmara dos Deputados um projeto de lei oriundo da mais legítima vontade social."
Basicamente, tal iniciativa precisará da subscrição de 1% da população nacional, com percentual igual em cinco estados da federação.
Mas, no caso da iniciativa popular cuja temática é de competência estadual, a Assembléia Legislativa tem a prerrogativa de acolher, de acordo com critérios preestabelecidos, o pleito cabalmente representado. O ideal é que haja o envolvimento dos 223 municípios como forma maciça de coroamento, do desejo de mudança.
E quais os grupos envolvidos, que propõem essa mudança?
No estado da Paraíba existem basicamente dois grupos formados por intelectuais, escritores, artistas e profissionais liberais. O primeiro, pioneiro, defende a volta da bandeira de cores verde e branca; o segundo, denominado de Movimento Bandeira Viva, advoga a substituição da atual bandeira rubro-negra por uma bandeira de cores vivas, que transmitam vida em vez do luto e da morte. Esse movimento opina que seja feito em todo o estado, um amplo concurso de designer para se eleger a bandeira que será a nova bandeira do Estado da Paraíba. Eu, já dei minha contribuição, e se houver o concurso, a meu layout já está aqui.
ENERGIA FOTOVOLTAICA
O que é energia fotovoltaica. Como o próprio nome sugere é a força energética, (traduzida em voltz) captada das irradiações solares. É a energia solar, no BRASIL mais que abundante! A captação é feita por meio de placas, os paines solares, instalados no alto de prédios, casas e demais espaços abertos.
O Brasil é rico em recursos naturais e possui recursos humanos disponíveis para atuar na geração de energia solar fotovoltaica. No entanto, apesar de notáveis esforços em algumas fontes renováveis de energia, são poucos os resultados que promovam a inserção da energia fotovoltaica na matriz elétrica nacional.O Estado brasileiro encontra-se em fase de posicionamento sobre a definição de políticas públicas de incentivo ou regulamentação que promovam (ou que permitam de forma clara e eficaz) a inserção dessa fonte de energia nas redes concessionárias de eletrificação rural e urbana.
Esse fato dificulta o desenvolvimento da energia fotovoltaica em maior escala e ressalta a importância da aplicação de mecanismos regulatórios para o seu fomento empresarial e incentivo à inovação tecnológica – gerando milhares de empregos de alto valor agregado. Outros empecilhos para a adoção da energia fotovoltaica em grande escala são: o alto custo atual da engenharia fotovoltaica, o que muitas vezes torna seu emprego urbano inviável; e o desconhecimento dos benefícios da utilização dessa fonte limpa e renovável num país de dimensões vantajosas e com índices muito favoráveis de irradiação solar.
Percebe-se que existe uma tendencia a utilizar a energia fotovoltaica como coadjuvante da energia elétrica, como uma fonte complementar, sendo a primeira,possui inequivocamente, um potencial superior à demanda ativa no Brasil, razão pela qual a energia fotovotaica deve ser incentivada com participações cada vez crescente na matriz energética nacional.
Trazendo essa temática mais próxima de nossa realidade situacional, há fortes defensores desse incremento energético na indústria, como o Presidente da FIEP/Paraíba, Dr.Buega Gadelha, assim como estudos e experiências habitacionais levados a efeito pela Universidade Federal de Campina Grande, apontando a viabilidade de uso dessa fonte natural de energia com ganho em todos os quesitos tais como geração de milhares de empregos de alto nível, geração e distribuição de riqueza socioeconômica, desenvolvimento e fortalecimento do parque industrial competitivo internacionalmente, ganho ambiental, já que essa modalidade de energia e classificada como renovável e ambientalmente limpa.
Iniciativas louváveis de alguns governos já comtemplam em suas políticas habitacionais, unidades populares equipadas com placas de captação de energia solar. Esse é um pequeno, mas bastante significativo. Debater, divulgar, fomentar capacidades mobilizadoras convergentes é o ideal para que, a curto e médio prazo, tenhamos maior escala possível do uso dessa tecnologia, até que enfim, a produção de energia fotovoltaica atinja seu ponto alto na matriz energética brasileira.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
SINISTROLOGIA E A SEGURANÇA GLOBAL
Enquanto os Estados Unidos da América, durante toda a guerra do Vietnã, perderam 57 mil homens, entre mortos e desaparecidos, no Brasil, a cada ano, 40 mil pessoas morrem em conseqüência de desastres de trânsito.
Em conseqüência destas constatações está em pleno desenvolvimento o conceito de que a segurança global da população é dever dos Modernos Estados de Direito e também direito e responsabilidade da cidadania.
A segurança global da população relaciona-se também com os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, definidos no artigo terceiro da Constituição Federal de 1988:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais
e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação.
sábado, 13 de agosto de 2011
O MODELO MÉDICO-BIOLÓGICO
Esse fato é verídico. Aconteceu numa cidade, no interior da Paraíba, meses atrás. Não sei ao certo de a denúncia foi acolhida pelo gestor de saúde da cidade, se o Ministério Público foi provocado, se a Secretaria de Saúde do Estado tomou conhecimento, se o Conselho Federal de Medicina abriu sindicância para apurar a conduta desse "doutor".
Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados.
Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes.
Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.
Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."
Salvo aqueles profissionais que realmente buscam refletir sua prática médica à luz desse juramento, reconhecidamente existem muitos, há àqueles que simplesmente reproduzem o modelo médico-biológico que teve seu áuge na década de 1970, e que enxergava na figura do paciente, apenas um objeto bio-mecânico, que - como as máquinas em geral - têm defeitos e eles se propõem através de experiências farmacológicas tratar desse problema que recebe o nome de "doença".
Para o modelo médico-biológico não existe a pessoa. Simplesmente um "paciente". A realidade da dor, das implicações psicossociais, das relações de afeto, são nulas. É a reificação do desumano cuidando de humanos. É por essa razão que se "esquecem" instrumentos cirurgicos pérfuros cortantes em barrigas de pacientes, prescrevem-se remédios cujos efeitos não se têm o devido conhecimento, viva o efeito placebo!
Se a morte de uma criança por erro de prescrição, ou mesmo por negligência médica envolve uma família pobre e desenformada da zona rural de tal cidade, quem irá tomar as dores? Quem vai advogar a causar? O assunto morre ali mesmo. Nesses casos é mais fácil dizer que o erro foi da família. Por quê seria do médico?
Os reprodutores do modelo médico-biológico estão entre nós. Oremos para que não caiamos em suas mãos. Porque são tudo, menos, humanos.
domingo, 24 de julho de 2011
O QUE É INCLUSÃO DIGITAL?
Gostaria de começar discorrendo sobre O QUE NÃO É inclusão digital, para poder me aproximar mais ou menos no que realmente interessa no uso e abuso dessa expressão tão recorrente no governo e em certos ciclos.
Primeiro, com a devida vênia, não é preciso ser um expert no fabuloso mundo midiático, do tipo tecnológico ao extremo, daqueles caras que usam chinelão de couro, jeans desgastado e mochila com um tablet e um notebook de última geração, óculos fundo de garrafa e andar despojado. Mas, seja em qualquer situação, via de regra, é preciso saber fazer uma leitura justa da realidade. Isto já era proposto pelos filósofos da Antiguidade, do tempo em que vela dava choque. Enfim:
-INCLUSÃO DIGITAL não é um curso básico de World, Excel e Paint
-INCLUSÃO DIGITAL não é um curso de Internet para aprender a usar o Orkut, Facebook e Twitter.
Governos e instituições sociais beneficentes têm se esmerado para apresentar números otimistas desse tipo de “inclusão digital”. Louvável esse esforço, mais isso ainda não é INCLUSÃO DIGITAL.
Afinal, o que é então? Inclusão Digital é, numa definição prática e simples, a apropriação igualitária, justa, de qualidade técnica e de insumos, que o pobre da periferia, dos morros, da zona rural, das escolas públicas, dos lixões, deveriam ter como item indispensável, acessório, para a formação e transformação de suas realidades, a partir do fluxo e refluxo de conhecimentos que possibilitem a compreensão, a maturação do saber, ou dos Sete Saberes de Edgar Morin, acunhando e aprofundado o traçado com Celso Furtado, desenvolvimento sustentável em nível local, perpassando por Anísio Teixeira, Educação para todos, findando com Paulo Freire, desenvolvimento educacional a partir do meio.
Do que adianta ter acesso a um computador novíssimo e potente, se tudo que sei é acessar o Orkut? Se meu mundo é reduzido à mesmice de todos os dias? Ou pior, se o sinal da Internet é fraco, sem qualidade. Tem coisa mais excludente do que fingir que isso é inclusão digital?
É preciso investir maciçamente na educação crítica, na formação do ser total, no afloramento de consciências para se chegar a mínima noção de que não nos basta a “vontade política” de se promover a inclusão digital, é necessário e urgente romper os laços com monopólios das telecomunicações que enriquece às custas dos governos e nessa quebra de braço e cabo de guerra, essas empresas sempre ganham e são responsáveis diretas pelo atraso e ineficiência dos projetos de inclusão digital.
Quando estamos diante da televisão somos bombardeados por um quantum de sugestões que criam e impõe modelos sociais de forma unilateral, para expectadores passivos; quando nos apropriamos da inclusão digital, existe uma troca de idéias, e a possibilidade de somatório de lá pra cá e de cá pra lá. Ou seja, o desenvolvimento que se dá lá, pode partir inclusive de cá, mesmo que a distância geográfica entre o “cá” e o “lá” seja continental. Isso é Inclusão Digital.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A GUERRA SANTA NEOPENTECOSTAL
Alí, fora-me confirmado o pensamento de que quase todos sabem falar sobre futebol, muito pouco, sabem falar - com propriedade -, sobre religião e/ou movimentos religiosos. Foi quando, chegada a minha vez, pude sanar vários pensamentos equivocadíssimos que pairavam de forma nebulosa misturando Tomé com bebé, do tipo pentecostalismo, neopentecostalismo e tradicionalismo religioso. Para minha surpresa, ao passo em que lhes esclarecia os fundamentos originados no Séc. XVI, até antes com Jonh Huss e Wycliff, culminado com Matin Lutero, ouve um silêncio sepulcral e os que dantes se debulhavam em risos entoando o velho hino destoado da realidade de que "todo pastor é ladrão" se curvaram ao crivo da história crítica que aí está, disponível nos melhores livros à espera de arguto leitor.
O fato é que a Igreja Universal do Reino de Deus, pertencente ao grupo dos neopentecostais que emergiram na década de 80 no Brasil, não se denomina evangélica, nem católica romana, nem espírita ou outra linha filosófico-religiosa, mas sim "cristã", e pronto. O que aproxima os líderes fundadores desse ramo religioso é o discurso coerente, direto, persuasivo, com que arrebanha milhares de pessoas. O Bispo Edir Macedo, por exemplo, é um senhor elegante, educado, um profissional das massas pelo poder de mobilização já demonstrado pelo IURD. Comparado ao Missionário RR Soares, outro da mesma estirpe, um gentleman que conquista um sem número de pessoas pelo Brasil a fora. O ponto chave dessa cepa é que os pastores subalternos, do mais próximo e mais instruído ao pastorzinho de periferia se utilizam de práticas de arrecadação financeira que não é facilmente vista ou até mencionadas pelos grãos líderes.
Parece até que, ouvindo Edir Macedo, não estamos na mesma Universal com suas megas reuniões de pessoas que juram de pés juntos que encontram a riqueza e felicidade, coisa que não existem em outras igrejas, só lá, é marca exclusiva. É possível ouví-los fazer o chamamento pela TV utilizando vários "testemunhos", atingindo várias áreas, mas principalmente a financeira, a saúde e a sentimental. Ouvi certa vez um homem afirmando ao entrevistador que fez uma doação de três carros 0k, e com isso sua vida mudou exponencialmente.
Sem dúvida, com novas denominações que "estouram" em âmbito nacional, mais agressivas quanto ao método, o Brasil se tornou um território disputado em cada metro quadrado pelos neopentecostais e a Universal precisou mudar o estilo e discurso para garantir espaço e vantagem em relação às demais. Hoje, os líderes não mais precisam chutar estátuas de santos da velha romanista, que outrora era famosa por essas mesmas práticas de loteamento do céu. Hoje, eles se investiram de uma capacidade mobilizadora penetrante na classe média, daí a linguagem empresarial e fórmulas mágicas de ressucitamento de empresas e vocações profissionais falidas, mas lembre-se: só na Universal! O apelo populista ainda é forte, mas com roupagem nova.
Hoje, a guerra é contra os próprios concorrentes neopentecostais. E aqui e acolá ouve-se os pupilos de Edir Macedo mencionar algo sobre os tais concorrentes "desclassificados", no mesmo instante em que convidam para as superreuniões não mais de descarregos, mas da busca pela fortuna, onde o fiel "revoltado" com sua situação poderá enriquecer, mudando da água para o vinho, enfim, coisas desse tipo. Aos amigos católicos, macumbeiros, evangélicos e ateus, se querem ficar ricos, o endereço é no "Fala que Eu Te escuto!"