Interessante... Numa das cartas do jornalista Euclides da Cunha, enviado especial que fez a cobertura da Guerra dos Canudos, no Estado da Bahia em 1897, foi dito pelo Coronel Carlos Teles que ao tomar o domínio de Antonio Conselheiro, não havia o número de casas que tanto se propalavam e as pretensões de Conselheiro não eram monárquicas. Mas o Senhor Ministro das Guerras, Marechal machado bittencourt, achou por bem concentrar todo poder de fogo do Exército Brasileiro contra um outro brasil desconhecido da maioria, pobre e miserável, que não tinha outra saída para fugir da exploração dos coronéis, da selvageria da polícia sem lei, dos impostos pesados para o homem do sertão manter sua família, senão, os braços consoladores do Padim Conselheiro. Aquela gente sofrida do sertão não queria instaurar nenhuma monarquia. Eles queriam justiça social!
Tempos mais tarde, a Força Expedicionária se reagrupa outra vez, desta feita contra o inimigo externo, era a Segunda Guerra Mundial. A força reunida do Brasil era formada por homens despreparados, armamentos obsoletos, equipamentos sucateados e, ao final, serviram de tema para os americanos, estes mesmos que incitaram o Brasil a entrar na Guerra. Quando da ação estratégica de conquista de Monte Castello, os americanos se riram da pífia atuação do soldado brasileiro, chegando a dizer que eles eram mais atrapalhados como jamais viram!
Hoje, o Exército Brasileiro está mais organizado. Poderia ser melhor, mais atuante, principalmente nas nossas fronteiras onde a Polícia Federal é impotente diante do trânsito de bandidos traficantes de drogas e armas que abastecem o mercado das grandes metrópoles. Acho que, em vez do contingente ficar aquartelado nos Comandos, deveria estacionar as tropas nos pontos cruciais de fronteiras. Isto em si, já diminuiria os principais problemas de segurança pública que contabilizam índices alarmantes de crimes ligados a drogas e uso indiscriminado de armas em todo o território nacional.
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