segunda-feira, 3 de outubro de 2011

MÊS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA: O PONTO "CEM"TÍFICO


Durante todo este mês de outubro, nos períodos da manhã e tarde, você tem um encontro marcado com a Ciência e Tecnologia. É o Ponto “Cem”TIFICO que acontece no Ponto de Cem Réis, no centro de João Pessoa, do dia 03 ao dia 28.

Todos os anos são realizadas no Brasil inteiro as edições da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este ano, a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, sob a regência do competente secretário Marconi Maia, amplia o leque das discussões com o tema: “Mudanças Climáticas, desastres ambientais e prevenção de risco”.

A estrutura montada naquele espaço é composta de vários stands e um auditório onde serão oferecidos a todos os públicos acesso livre a internet, cursos e oficinas de inclusão digital entre outros serviços inteiramente grátis.

Agora que já fiz a merchandising [gratuita] do evento, não querendo ser “explicicista de mais” como um amigo que conheci na arena do trabalho, que se auto-intitulou “misantropo” e eu cunhei de misantropo social, aquele avesso, mas nem tanto, ou tão alheio ao calor humano que não vive sem o tal... Enfim, quero, sem delongas mais, aproveitar o espaço para tratar exatamente do objeto das discussões da SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, para além das terras paraibanas, e MÊS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA aqui no nosso querido torrão.

Mudanças Climáticas tem sido a preocupação de organismos nacional e internacional desde quando se começou a perceber algo pairando sobre o ar, ou melhor, sobre os ares, a partir de estudos climatológicos denunciadores de tempos que virão, que mais parecem um prenúncio escatológico, daqueles da bíblia, um anuncio do fim. Quem vive em São Paulo, por exemplo, o sabe muito bem. A baixíssima qualidade do ar já está fazendo parte do DNA dos moradores daquele estado. Quem mora em Brasília, sente de forma dolorosa a pressão de se viver com a umidade relativa do ar baixa forçando ao corpo maior desprendimento de energia, sem falar nas complicações cardiorrespiratórias. E para os que moramos na Paraíba, espaço geográfico que se situa inteiramente na área conhecida como Polígono da Seca, região do Semi-árido nordestino, assiste o avanço do processo de desertificação que já está, segundo estudos do INSA, tomando proporções para lá de preocupantes.

Não quero ser alarmista, nem conformista a ponto de achar que devemos ficar inertes, acomodados numa das cadeiras da arquibancada do tempo vendo se desenrolar todas essas transformações no meio ambiente. É preciso que eu e você, comecemos a sedimentar uma consciência ecológica a partir de nossas casas no uso racional da água, da energia, da destinação dos resíduos sólidos, na preocupação com os nossos esgotos domésticos e por aí em diante. O bem que desregradamente desperdiçamos hoje pode vir a ser vendido a preço de ouro amanhã.

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