sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ÉDIPO, A ARMADILHA DO DESTINO


O Rei Laio, casado com Jocasta, teve um filho a quem pôs o nome de Édipo, descendente de Cadmos, fundador de Tebas. Ansioso com o nascimento do filho herdeiro, apressou-se a consultar o oráculo de Delfos, o qual lhe revelou que seu filho, um dia iria matá-lo.

Sua alegria de pai logo se converteu em profunda tristeza. Não queremos matar a criança, Laio resolveu levar o recém-nascido para o monte Cíteron. Presa pelo pé e abandonada, Laio estava certo de que os animais selvagens se encarregariam de dar um fim da criança.

No entanto, a criança foi achada por um Rei chamado Pólibo e pela Rainha Peribéia que resolveu criá-lo como filho na cidade vizinha (Corinto, talvez). Crescido, Édipo resolve ir consultar o oráculo de Delfos e recebe uma notícia aterradora: o oráculo disse que ele mataria seu pai e desposaria sua mãe.

Édipo, julgando que tal coisa jamais iria acontecer, decidiu não retornar para casa, assim seu pai Pólibo e sua mãe Peribéia estariam a salvo de uma tragédia tão horrenda. Achou que deveria partir para Tebas. E assim enquanto estava a caminho, seu carro colidiu com outro que vinha em sentido contrário, num cruzamento estreito.

Os ânimos se alteraram e houve discussão e trocas de insultos. Em resposta aos acessos violentos, Édipo reage e mata dois homens, condutor a passageiro do outro carro envolvido nesse acidente.  Estava assim cumprida a primeira parte da profecia em que Édipo mataria seu próprio pai: o passageiro morto era o Rei Laio, pai de Édipo.

Seguindo para Tebas, Édipo se depara com uma Esfinge, bem às portas da cidade. Um mostro com busto de mulher e corpo de leoa que tinha o costume de devorar os viajantes que não eram capazes de responder aos seus enigmas.
A Esfinge propôs o seguinte enigma: “Qual é o ser que anda com quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e com três ao entardecer?”. Édipo parou para refletir, afinal, da resposta correta valeria sua vida. Logo lhe veio o que poderia ser esse enigma. Claro, o que mais poderia ser senão o próprio Homem. Quando criança ao nascer, as quatro patas, quando crescida e adulta, duas patas, o meio-dia, e quando velho, três, o que inclui o cajado utilizado para se locomover e se equilibrar.

Ao ouvir a resposta de Édipo, a Esfinge não suportando a frustração, precipita-se contra os rochedos e morre.

Com esse feito Édipo se tornou um herói nacional. Os tebanos o receberam com grandes honras, pois estavam livres da maldição da Esfinge. Esse feito impressionou a própria Rainha Jocasta. Ele se achou envolvida por Édipo com quem veio a se casar. Estava pois, cumprida, a segunda parte da profecia: Jocasta era, de fato, a mãe de Édipo.

Completamente alheio a real situação, Édipo teve quatro filhos com Jocasta: os jovens Étecis, Polínices; e as moças Antigona e Ismena.

Certo dia, abateu-se sobre Tebas uma terrível peste e quando o Rei Édipo foi consultar o oráculo, deparou-se com toda a verdade sobre o fiel cumprimento da profecia de Delfos. Vergonha e desespero levaram Jocasta a se suicidar. Não suportando toda aquela realidade cruenta, Édipo furou os próprios olhos e partiu de Tebas para nunca mais voltar.

Conduzido pela filha Antígona, Édipo termina sua jornada morrendo em Colono, lugarejo próximo à cidade de Atenas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A CULPA FOI DOS SMURFS


Em algumas partes desse imenso Brasil, suco de frutas da época, no saquinho, colocados no congelador vira sacolé, aqui no Nordeste é conhecido como “Dim Dim”, nunca soube o porquê desse designativo. Ainda é possível ver as placas nas casas “vendem-se Dim Dim” da fruta. Ou ainda é possível encontrar algum rapaz andando de um lado para o outro pelo centro da cidade ou nas praias.

Dim Dim de coco ralado, ceriguela, manga, abacate e ai por diante. Nos campos de futebol de bairro era venda garantida. Mas, vou lhe confidenciar uma coisa: minha experiência como consultor de vendas desse produto foi, certa vez, inesquecível!

Eu devia ter uns 10 ou 11 anos de idade quando mamãe comprou e me presenteou você não imagina com o quê? Pois é, uma caixa de isopor, de tamanho médio. Devo confessar que era um empreendimento desafiador. Mas eu estava disposto e motivado. Eu queria agradar meus pais, fazendo-os enxergar um mim um miniaturizado homem de negócios, que como os grandes magnatas começaram do nada quase absoluto.

Mamãe caprichou no revestimento da caixa de isopor, vez especialmente para esse fim, um tipo de bolsa que envolvia a caixa, com um tecido alvejado, daqueles de pano de saco de açúcar, tudo limpo e higienizado. Era coisa que dava gosto de se ver.

Chegou o dia da estréia. Eu saí levando aquela caixa de isopor pendurada em meu ombro por uma alça igualmente branca. Esperei no ponto do ônibus da Cabral, ansioso para por em prática tudo aquilo que os pensamentos de uma semana me fizera suspirar.

Impaciente, desci no final do Monte Santo em linha reta que dava para a Rua João Pessoa, o point do comércio de Campina Grande. Fui-me indo e vendendo até chegar no centro, até chegar próximo à Praça da Bandeira. Seduzido por algo que me atraiu quase irresistivelmente. O objeto de meu desejo estava dentro de uma Casa Lotérica. Não se tratava de algo relativo a jogos, mas sim de uma televisão ligada na sessão desenho do Show da Xuxa.

Nesse tempo eu nunca poderia imaginar que Xuxa, antes de se tornar a Rainha dos Baixinhos era na verdade atriz de filmes, daqueles proibidos para crianças.

Naquela fatídica manhã, por volta das 10hs, estava passando os Smurfs, aqueles bonequinhos azuis, na época minha de criança, tão engraçados. Coloquei a caixa aos meus pés, perto do balcão e comecei a assistir aquele desenho. Uma TV de 14”, preto e branco, pendurada no suporte que ficava no alto da parede foi o instrumento da minha desventura como empreendedor.

Meus olhos pareciam petrificados diante daquele desenho. Nem sentia o desconforto de assistir olhando para cima sem me mover nem pestanejar, acompanhando o desenrolar de cada cena. Acabado o desenho, para minha surpresa, a caixa de isopor com Dim Dim e o dinheiro das vendas havia sumido tão perfeitamente como um truque de mágica!

Atordoado, percebi que havia sido roubado. Óbvio! Não tinha outra explicação! Não sabia se chorava ou se morria, ainda percorri alguns lugares próximos perguntando inutilmente por qualquer sinal sobre a caixa. Orava com vigor e determinação, mãos suadas, coração palpitante,  com uma fé de transportar montes, prometendo a Deus que se Ele fizesse a caixa aparecer eu faria... faria... Não sei lá o que... Mas que Ele se apiedasse dessa alma! Sobre isso Deus nunca me deu resposta alguma.

Cansado, forças exauridas, sentado na Praça, vendo a tarde chegar, passei para a fase seguinte: as explicações! Mas como me justificar diante de tamanha negligencia! E o prejuízo? E os meus pais, como receberiam a notícia? Meu Deus!!! Uma verdadeira tempestade de pensamento se travava dentro de mim.

Fui tomando à passos lentos o caminho de volta. Imaginando o transtorno que a notícia poderia surtir. Experimentando sensações ruins como as expectativas dos judeus franceses ao ouvirem no rádio o comunicado da invasão das tropas nazistas. Um misto de terror e apreensão a um só tempo!

Quando cheguei na soleira da porta, mamãe me recebeu já perguntando aonde estava a caixa. Disse-lhe, omitindo as circunstâncias, que havia sido roubado. Levaram a caixa e o dinheiro do apurado!

- Irresponsável!!! Bradou ela a plenos pulmões. Como papai ainda não tinha chegado do trabalho, pude sentir os ares mais harmonizados, enfim a paz, suspirei aliviado!

Porém, uma calmaria no mar às vezes é sinal de tempestade: Naquele dia levei uma surra de cordas de papai, para nunca mais esquecer que o trabalho não deve ser negligenciado! Mas, hoje, decorridos esses anos, não culpo a meu pai pela surra, nem a peça de cordas pela dor; tenho raiva mesmo é dos malditos Smurfs.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A RIQUEZA DO CENTAVO



É praticamente impossível mensurar o montante de moedas de pequeno valor como as de 1, 5 e 10 centavos, que deixam de circular no mercado brasileiro causando um descompasso econômico significante. O Banco Central estima que R$ 500 milhões dessas moedas estejam, boa parte, esquecidas nos lares.
O fato é que nós não fomos educados para reconhecer nessas moedas o devido valor. Por isso, aceitamos sem questionar preços de produtos na base do R$ 1,99, R$ 49,99 e assim por diante, sem nunca exigirmos o troco que nos é de direito e dever.
As empresas que comercializam esses produtos e/ou serviços se sentem confortáveis, porque o que para nós, consumidores individuais, não representa aparentemente perda alguma, em se tratando apenas de um, dois ou três centavos, para o comércio, no cômputo final, representa lucros.
Como ainda não existe legislação que proíba esse comportamento do comércio, a decisão deve ser minha e sua, no sentido de refinarmos nosso olhar para as moedinhas esquecidas no interior de nossa casa. Mas, sobretudo, nos reeducarmos para exigir, respeitosamente, o devido troco mesmo que seja de R$ 0,01 centavo de Real.
E esse comportamento não é interpretado como sendo uma atitude miserável, afinal, que falta faz um centavo, a menor unidade do Real? Se pensarmos assim estaremos alimentando a cultura deformada do comércio que anuncia valores com números garrafais do tipo “tudo por R$ 4,99” sendo que os “99” quase não se lê de tão pequeno.
Contrariamente, quando a tarifa de ônibus custa R$ 2,25, se você passa primeiro para depois pagar e, surpreso, constata que está faltando cinco centavos, uma situação vexatória será gerada, porque instintivamente, o passador de troco, o cobrador, não irá admitir o valor incompleto. Há casos até que a força policial é acionada! Se for ele quem não tiver troco de cinco centavos, nós facilmente não damos importância ao fato.
Um dia observei, em pleno Shopping, uma senhora que esperava pacientemente, em meio a uma fila de hora de almoço, um troco de apenas vinte e cinco centavos. Bem vestida, com porte elegante, rica, por quê não? Depois de refletir um pouco deduzi, o que parecia uma inconveniência da parte dela, era na verdade o que todos nós devemos fazer, por duas razões: 1) dinheiro não cai do céu. Centavo por centavo se estabelece o patrimônio de alguém; é mais provável que você enriqueça economizando, valorizando cada centavo, do que desperdiçando; 2) deve se constituir obrigação sagrada de cada estabelecimento comercial dispor de moedas para troco. O que não ocorre por falta de mais gente como essa dita mulher povoando o comercio.
É preciso mudar essa cultura colocando as moedas que temos em casa em circulação, centavo por centavo. Fazendo assim, o comércio fluirá com maior capacidade de troco e nós, poderemos contribuir gradualmente para formatação de uma prática comercial mais justa, conquentemente, menos enganosa.
Isso é um processo lento, mas – como diriam árabes, gente que sabe o valor dos centavos – para uma caminhada de mil quilômetros começar, basta dar o primeiro passo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SYSTÈMES AGROALIMENTAIRES LOCALISÉS


La fragilité des systèmes agroalimentaires localisés. Une comparaison internationale sur le cas des systèmes fromagers


L'objetictif de cette communication est d'apporter une réflexion empirique à partir de résultats d'études réalisées dans des milieux socio-économiques très différents et de rechercher en quoi les fragilités ainsi que les capacités de construction et de résistance des systèmes alimentaires localisés (Syal) sont liées aux conditions générales de dévoloppemnt dans dans lesquelles ils produits alimentaires: des fromages. La comparaison de cestrois cas permettra de discuter la notion de fragilité des Syal à partir des éléments clés qui les structurent, notamment les liens aux territoires, les spécifications et la qualité des produits, les coordinations entre acteurs, les articulations aux marchés.

Les Syal ont une existence bien réalisées tant dans les pays développés que dans les pays en dévoloppement et dont un grand nombre a été présenté dans des colloques par exemple ceux tenus à Montpellier en 2002 et à Toluca en 2004, sous l'égide du Gis Syal¹.

Parmi les questions qui se posent à propos des Syal, celle de leur fragilité et de leur durabilité n'est pas la moindre. Sont-ils capables, à terme, de se maintenir dans des économias où dominent les entreprises industrielles et commerciales caractérisées par la production de biens et de service à grande échelle, aynt comme stratégie d'établir leur domination par le biais du marché et se souciant peu des territoires où elles étendent leurs activités? Face à la domination de ces puissances économiques, la contribuition des Syal à l'approvisionnement alimentaire est pourtant indéniable, résultat de la ténacité de producteurs luttant contre la fragilité inhérenté inhérente à ces systèmes.

Les principaux paramètres caractérisant ces Syal fromagers retenus pour évaluer leur degré de fragilité, sans exhaustivité ni hiérarchie, relèvent des domaines suivants: - le lien au territoire, notamment à travers l'existence et la mobilisation de ressources (matérielles, humaines, techniques et culturelles) conduisant à une spécificité productive (matière première et/ou produit final, types d'entreprises); - La nature du produit final, qui répond de techniques et de signe officiel de qualité; - le nombre et la diversité des acteus présents dans la cheîne productive et commerciale; - les résuaux de coordination entre acteurs, l'action des povoirs publics; les formes de commercialisation.

Ces quelques caractères analytiques constituent les entrèes de la grille de lecture que nous utiliserons pour comparer les trois Syal. Le fait qu'ils soient tous les trois producteurs de fromages renforce les possibilités de comparaison, en raison de nombreux points communs: - le lien au territoire à travers la matière première alimentaire, le lait, est fort; - les tecnologies et les savoir-faire, très varies, offrent de grandes potentialités de diversification des produits mais n'empêchent pas l'identification par des signes officiels de qualité (appellations d'origine contrôlée, etc.); - La possibilité de produire de manière rentable de petits volumes selon des méthodes artisanales conduit à la présence de grands nombres d'acteus peu différenciés (producteursfermiers, artisans, petites entreprises coopératives et privées); - L'existence d'une demande ancienne et diffuse, émise par des consomamateurs capables de distinguer la qualité des produits, donne de la robustesse à la participation de ces Syal aux marchés, tant localement que dans des espaces larges.

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¹Cf. Colloque "Systèmes agro-alimentaires localisés", Gis SYAL, Montpellier, France, 16-18 octobre 2002. Congresso Internacional "Agroindustria rural y territorio-Arte", Toluca, Estado de Mexico, 1-4 décembre 2004.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

GOEBBELS E O MINISTÉRIO DA PROPAGANDA DO FÜHRER

Estudando os elementos perceptuais que formam a imagem (Max Wertheimer, Koffka e Köhller, 1910) fiquei impressionado com o potencial que tem as imagens em influenciar e até mesmo alterar em níveis variados o comportamento humano fazendo com que o cérebro responda aos mais diversos tipos de estímulos, podendo inclusive, tais imagens estar a serviço da manipulação política.

O Terceiro Reich soube, com maestria, apropriar-se desse conhecimento para executar os intentos do Führer, Adolf Hitler. Com uma Alemanha vivendo uma séria crise econômica e o povo convivendo com sentimentos conflituosos, frustantes, próprios de uma época de recessão, desemprego, fome, elementos  que, reunidos, compuseram o cenário perfeito para ascensão de um "messias", como a sociologia e a história universal são recorrentes em apontá-los; só restava preparar o instrumento pelo qual a imagem do plano redentor da Alemanha se tornaria conhecido: a propaganda. 

O poder da propaganda começou a ser entendido por Hitler a partir dos discursos tímidos que no começo parecia não fazer efeito algum. Mas, na essência, a marca do projeto nazista estava apenas sendo esboçada a cada mensagem lançada. 

Quando o programa de Hitler se achava pronto para ser executado, o item da imagem ganhou importância crucial: era preciso mexer com o povo, sentir o pulsar do sangue nas veias, motivá-los! A primeira linha ofensiva foi instituir a imagem da Herrenrasse. Para Hitler, a raça ariana era superior sob todos os aspectos. Quanto mais alimentasse essa imagem, mas um sentimento de orgulho misturado com revolta tomava conta da nação. Esse é o tipo de imagem explosiva, os alemães começaram a ver o povo judeu e outros grupos como indesejáveis. O ódio mortal estava sendo propagado.

É preciso trabalhar a imagem na medida certa para atingir objetivos específicos. Uma propaganda bem dirigida consegue a proeza da modelagem comportamental, termo cunhado pelo camarada fisiologista russo, Ivan Pavlov (1849).

Tendo assumido o poder, Hitler logo instituiu o Ministério da Propaganda e nomeou Joseph Goebbels, amigo seu e hábil orador para a pasta. Goebbels, entendedor da cultura, arte cinema e literatura, não poupou esforços para se notabilizar transformando a Alemanha Nazista numa nova Potencia Mundial, era o tão perseguido sonho da dominação da Raça Ariana sobre todas as demais inferiores.

Goebbels atuou em todas as frentes. No cinema produziu filmes destacando a superioridade alemã. A figura do super soldado alemão era tratada especial desvelo. Dessa iniciativa, emergiu a juventude hitlerista, adolescentes e jovens que poderiam dar a própria vida - sem hesitar - para salvar o Führer.

Na literatura, caçou os direitos intelectuais dos principais autores e inúmeras obras julgadas subversivas eram queimadas em praça pública, como registra Peter Gay, biógrafo de Freud. Obras científicas de valor inestimáveis foram reduzidas a cinzas pela Gestapo, cujos agentes secretos podiam estar em qualquer lugar de frequentação pública como teatros, rádios, encontros científicos, cafés e conversas de corredores.

Engenhoso, mesmo nos momentos que anunciavam a derrota do Nazismo, Goebbels procurava criar cenários que apregoavam o heroísmo, a virada triunfal de Hitler. Se houvesse uma avenida destruída pelos constantes bombardeios do avanço nas nações aliadas e o Alto Comando tivesse que passar por ali, especialistas em cenários recriavam exatamente como era cada detalhe, e a avenida cenográfica estava pronta para Hitler passar com todas as honras e pompas de um conquistador numa Alemanha que jamais se renderá (até que a história provou o contrário). __________
Sugestões de Leitura: O QUE PODEMOS APRENDER COM O FÜHRER
 http://jbnunes-vitrine.blogspot.com.br/2009/09/o-que-podemos-aprender-com-o-fuhrer.html