sábado, 28 de dezembro de 2019

CADÊ O DINHEIRO QUE TAVA AQUI?



Muito já se escreveu sobre qual seria o futuro do dinheiro tal como o conhecemos, feito de papel moeda. Imagine como será pensar num tempo um pouco mais adiante quão estranho era ter que sair de casa para acessar a conta bancária num terminal de autoatendimento instalado numa farmácia ou outro estabelecimento comercial para sacar algumas notas e saldar alguma dívida ou comprar uma pizza.

Com certeza vamos nos lembrar que a ideia trazida pelos bitcoins e outras criptomoedas parecia coisa restrita a investidores acostumados com as novidades do mundo financeiro, e portanto, familiarizados com as transações tecnológicas.

Talvez iremos rir diante da evolução que chegou à velocidade de mil terabytes e nos domesticou a todos, ajustando-nos ao modus do sistema financeiro 100% virtual, como era a representação simbólica contida naquelas notas de papel moeda que utilizávamos e não nos dávamos conta.

Não tendo que utilizar o papel moeda, de pronto, deixará de existir os bancos e casas de cambio espalhadas pelo mundo inteiro. O tilintar de moedas só será possível nos filmes que retratem aquele tempo passado, mas que não tão pretérito assim.

É provável que passemos a lidar com conceitos de crédito aplicável ao ganho financeiro, e assim, o salário seria computado não mais em termos de valores. Mas, acho que nesse estágio, o mundo estaria muito mais avançado, vencendo as barreiras globais de ajustes tecnológicos.

Desaparecendo o dinheiro do mundo os quartéis de drogas terão dificuldades para se manterem ativos, pois a segurança de trâmites de riquezas nacionais e internacionais estarão mais seguros e facilmente detectáveis. As operações de grande volume de riquezas e seus destinatários estarão na mira de órgãos detectores de crimes contra a economia e, nesta tacada, ilícitos fraudulentos tenderão a enfraquecer estruturas de corrupção em todos os países, deixando-as na rota de extinção.

O Estado, nesse aspecto, nunca deixará de ser intervencionista, porque saberá dizer o quanto determinado cidadão enriqueceu/empobreceu e o tempo decorrido dessa ou daquela mudança de status.

Obras faraónicas não terão mais sentido, nem serviços e produtos deixarão de traduzir o nível de satisfação para o qual foram destinados por falta de recursos ou desvios, pois o domínio virtual de valores não permitirá operações que crie desarmonia entre a concepção do projeto, execução e avaliação.

É bobagem pensar que o cidadão precisará portar um smartphone ou tablete, ou ter um computador por perto, já que, a massificação do sistema de créditos virtual exigirá a implantação de terminais em todos os estabelecimentos comerciais, órgãos públicos e privados, logradouros de grande circulação de públicos.

Num sistema integrado globalmente, não importa se o ladrão seja nativo ou de outro país, por mais longínquo que seja, qualquer operação identifica de onde o dinheiro, digo, o crédito, saiu e para onde foi, se pessoa física ou jurídica.

Desta maneira, o mercado negro que comercializa clandestinamente armas, munições, artefatos explosivos, insumos da biopirataria, artigos de artes de primeira grandeza, sofrerá um profundo golpe.

As camadas de segurança desse sistema de crédito virtual será uma chave-mestra criadora de barreiras que se transmutam variavelmente tornando as operações individuais praticamente inexpugnáveis. Por isso, a dica é para os crackers: mudem de profissão.

Se você entendeu bem este texto, pois, estamos diante da ascensão da Nova Ordem Mundial, que durante muitos tempo se esmerou para dizer que qualquer pensamento neste sentido, seria produto de pensamentos próprios dos adeptos de teorias da conspiração ou daqueles que levam a sério demais o capítulo 13 de apocalipse.

Mas, voltando a grande questão: cadê o dinheiro que estava aqui?! O gato comeu!