sábado, 17 de outubro de 2020

COMO UMA GERAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS SE TORNOU COMUNISTA?


O Comunismo é uma doutrina, uma ideologia política e socioeconômica que defende uma sociedade igualitária, sem classes sociais, baseada na propriedade comum e meios de produção compartilhada.

'O malfado sistema capitalista, de natureza imperialista e escravizador das massas', segundo os adeptos também conhecidos por "comunas" deve sucumbir para dar lugar ao governo do povo, ou seja: aquele idealizado pelo Partido Comunista que em nenhum países do globo terra governou sem promover a fome, a miséria e o regime ditatorial. 

Há uma crítica severa em relação a esse defensores do comunismo: eles não vivem o que pregam. Detesta tudo que o capitalismo representa, mas não vivem sem atualizar os últimos modelos dos smartphones; vivem sonhando em morar nos países comunistas ditatoriais, mas quando têm chance, escolhem países da América do Norte e Europa. 

O comunista, visto sob o prisma psicanalítico, é uma pessoa carente emocionalmente, não resolvida para alimentar tanto ódio pelas pessoas que diferem deles, e do próprio sistema administrativo democrático.

Eles endeusam os representantes teóricos do comunismo, líderes que, na maioria das vezes, foram criminosos de guerra, sabotadores, assassinos genocidas que atuaram direta ou indiretamente na morte de parcelas inteiras de populações do Leste Europeu à velha União Soviética e a Asia. 

Os comunas convivem com a dura realidade e expressa nulidade do sistema comunista, que não há um país próspero onde o comunismo atua ou atuou, que não tenha gente sofrendo perseguição de todos os cruéis artifícios do Estado, que acorrentam nações inteiras debaixo de uma prisão psíquica e ideológica.

Mas, em países como o Brasil, como uma geração de universitários se tornou comunista?

Resposta: sendo doutrinada sistematicamente por professores universitários programados para difundir a doutrina comunista de cunho marxista justamente no local de massificação de ideias, de proselitismo e de mentes ávidas por aprender e ser reprodutora de um ideário que nunca deu certo senão para criar uma cultura de hipócritas.

Bem, se eu sou um capitalista tosco e alienado, pergunte a qualquer ricaço que defende o comunismo se ele abre mão de sua riqueza para compartilhar com as pessoas, ou se deixará de atualizar o modelo de seu smartphone que acabou de ser lançando, ou se por amor ao sistema comunista irá se mudar com sua família para a Venezuela, ou Cuba, ou a China? Por quê os mais ardorosos defensores do comunismo estão justamente bem instalados nos países capitalistas e gozando do melhor que a sociedade de consumo pode oferecer?

A moça, o rapaz, ingressou na faculdade, e os professores colocam no plano de curso as principais obras e autores do comunismo. Não dão muita bola para a doutrina oposta. A turma é bolada, curtida, transada, e para fazer parte tem que começar agindo e reproduzindo o pensamento dela. 

Aí não dá outra. Pensar o contrário é correr o risco de ser preterido nas oportunidades e quem sabe até se prejudicar nas avaliações. E o que é aquilo ali? Aonde? Naquele corredor com uma das lâmpadas queimadas? É a galera transada pegando o baseado! E naquele escurinho? É a transa. Vale tudo, entende?

No final, o rapaz e a moça, numa espécie de êntase, numa áurea de nirvana, descobre que a sociedade sempre os manteve aprisionados em regras estúpidas, e a família é a principal culpada por envolve-la desde sempre em ditames, em proibições, em princípios dominadores de obediência irrestritas. Para que estar presa a figuras ultrapassadas como pai, mãe, filhos? A sociedade viveria muito melhor sem leis, sem regras etc etc etc.

E assim uma geração bem doutrinada passa o odiar cada vez mais o modus tradicional de estruturação da sociedade que nos trouxe até aqui. E aquele rapaz e aquela moça já não são mais os mesmos, uma geração transformada e reprodutora do tão obstinado plano de deformação do pensamento humano.