sábado, 27 de novembro de 2010

A VIOLÊNCIA E MORTE NO RIO 50º

Um estudo iconográfico

No início dos combates os bandidos disseram via rádio que não iam sair, pelo contrário, iam resistir a polícia com fogo pesado, numa clara demonstração de força e disposição para desafiar o Estado, numa luta renhida pela garantia de território.
Quem são eles, afinal? O discurso sociológico diz que são subprodutos de uma anomalia de um Estado que não cumpre seu papel cidadão. São a prova do maior fracasso educacional brasileiro. A análise psiquiátrica diz que são arquétipos da destruição, estão prontos para matar sem hesitação alguma, sem critério, sem moral alguma.

Eles sentem uma espécie de gozo macabro ao espalhar a destruição como se esses atos impusessem mais respeito em relação a outras facções rivais de morros próximos. É uma espécie de assinatura de ações devastadoras. Parece haver um forte culto ao fogo como elemento que traz além da destruição, o terror físico e psicológico. Suas mentes conseguem assistir prazerosas, vítimas julgadas arbitrariamente, independente da idade ou sexo, serem mortas de forma lenta por pneus em chamas.


A razão de toda essa desordem são as drogas. Pelo domínio dos mercados bandidos se matam reciprocamente. São as drogas que financiam campanhas eleitorais, que mantém esquemas até com setores da própria polícia. Que conseguem atrair jovens para um exército cada vez maior de alienados cuja expectativa de vida não ultrapassa os 20 anos.








quarta-feira, 24 de novembro de 2010

VOCÊ É CAPAZ! ACREDITE.


Minhas cordiais homenagens à professora Conceição. Foi ela quem me disse lá no velho Cinistrão da UEPB onde funcionava, à época, o departamento de Psicologia que eu era CAPAZ. Embora as circunstâncias deveras modestas com as quais me deparei enquanto acadêmico vestido naquela calça jens desbotada e chinelos de couro desgastado relutassem em me dizer o contrário.
Não sei exatamente o porquê. Mas foi aquela frase que ficou vívida na cachola e que me fez extrair forças da fraqueza para poder ir além.
Trabalhando como assessor de um vereador de Campina Grande, que havia sido nomeado Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, precisei buscar no arquivo da memória aquele importante lembrete da estimada Mestra.
A história do gabinete daquele parlamentar deu um reviravolta e um amigo competentíssimo, também assessor, atuante na área jurídica, ascendeu, alçou vôos mais altos e eu fiquei só com a responsabilidade outrora dele: a de manter todo o ritual da Comissão em dias. Isto representava um desafio jamais enfrentado. Eu tinha que, inicialmente me acalmar diante da frase magnânima do edil: "Se vire!". Depois estabelecer o calendário das audiências públicas e a abertura do prazo para recebimento das emendas dos demais vereadores. Loucura total!!! Nunca tinha sequer participado de um treinamento ou orientação sobre os procedimentos. Enfim, fiz os editais, e devidamente assinados pelo vereador, protocolei as convocatórias destinadas aos secretários do Poder Executivo Municipal com as respectivas datas das audiências públicas e fiquei confinado três dias seguidos com a mensagem orçamentária enviada pelo Prefeito, um amontoado de páginas com cerca de mil e quinhentas folhas contendo números e mais números.
A mesa grande da sala em que eu estava se tornou pequena com um amontoado de livros e demonstrativos. O exemplar da Lei de Diretrizes Orçamentária, a Constituição Federal, a Lei Orgânica do Município, o Regimento Interno da Câmara, estes disputavando espaço e minha atenção.
No final, após ter examinado cada emenda dos vereadores e preparado as próprias emendas do Presidente da Comissão, tinha que concluir aquele exame com o Relatório da Comissão, emitindo inclusive o Parecer. Ufa!!! Só depois que se deu por encerradas as audiências e que pessoas à minha volta diziam baixinho que tudo havia transcorrido na mais absoluta tranqüilidade, outros elogiavam dizendo que havia sido um sucesso, eu dizia para mim mesmo, com ares de quem desligou uma engrenagem de uma bomba digital, que devia tudo isso a Deus e a minha professora que sempre recorria a essa frase ao meu respeito: VOCÊ É CAPAZ!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O GOZO DE PODER E A PRATICIDADE DO ITAÚ


As operações financeiras do UNIBANCO e ITAÚ, são una, como todos já sabem, foram fundidos e aí, o maior conglomerado financeiro do Hemisfério Sul, combinando ativos de mais de R$ 575 bilhões, têm pretensões ousadas de entrar no cenário mundial com poder de fogo altamente competitivo, situando-se no 20º lugar no ranking.
A reflexão que desejo aprofundar não é exatamente sobre valores de mercado, até porque não sou da área. Quero falar apenas como mero espectador de cenas que marcaram o dia em que precisei ir a uma agência do Itaú, outrora Unibanco, no Centro de Campina Grande e - confesso sem nenhum exagero - que ali, naquele espaço ainda em reforma, estava um verdadeiro exército de velhinhos numa espécie de fila indiana sinuosa e monstruosa que tinha uma extensão para além dos limites da própria agência, os que estavam fora do banco disputavam espaço entre os camelôs e as transeuntes, um verdadeiro misto de gente sofrida e de semblante abatido, com a dura certeza de que, ao adentrar na agência, entre empurrões, iriam seguir a fila ao segundo andar para então descer e girar uma, duas, três vezes até, por fim, chegar ao fim do calvário, a boca do caixa.
E isso não é apenas no Itaú, acontece nas demais agências onde frequêntemente o direito é desrespeitado de forma aviltante. Mas, em particular nesse tal de Itaú, nunca obtive tão rico material para análise freudiana sobre o gozo de poder, essa incrível sensação que têm alguns que estão do outro lado do balcão. É fácil para esses "alguns" despachar o velhinho ou a pessoa desinformada dali mesmo. Sem dar a mínima para o tempo desperdiçado na fila da morte antecipada. Em João Pessoa, na agência da Jofesa Taveira, vi uma subgerente, com sua maquiagem que escondia sutilmente a anunciação da velhice dizer para um velhinho que, naquela agência, ela procedia assim mesmo e ponto final. Ela não falou como pessoa jurídica e sim como pessoa física. Juntando um fato com o outro pude perceber que os funcionários do Itaú, não todos é claro, não tiveram aquela importante sacada que deveriam todos tirarem de letra: a funcionalidade, a existência e sucesso de qualquer banco não se deve aos grandes correntistas e acionistas e demais investidores, não! Se deve a esse inesgotável fluxo de operações mínimas decorrentes dos salários, pensões e benefícios, a existência dos velhinhos que eles tanto massacram.
Para solucionar o problema das relações sociais conflitantes e minimizar o desgaste preservando a imagem do banco, eis que entram em cena consultores de São Paulo para oxigenar a atmosfera entre funcionários e funcionários/cliente. A alta gerência nunca acreditou que em nível local existam profissionais de Recursos Humanos gabaritados, inclusive para montar uma estratégia de atendimento eficaz e acabar de vez com esse empurra-empurra que vitimiza os velhinhos todo o final de mês. Não existindo quaisquer possibilidades de diferenciar o atendimento de forma ética e sem arrodeios o bando Itaú e demais nessa mesma situação acaba por incorrer em crimes dolosos contra o idoso, gestantes e portadores de necessidades especiais.
Jugo importante que o Poder Executivo Municipal ou Estadual antes de colocar a folha de pagamento na tutela de uma banco como o Itaú, que opera nessas condições, o faça também, sob a garantia por escrito, de que todos os clientes terão qualidade no atendimento nos dois níveis: operacional e humano. Quem sabe a assim o gozo de poder de "alguns", mesmo que fugaz e infanto-debiloide, se limite apenas ao âmbito mental, sem prejuízos de terceiros.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

NAZI ADVENCE IS STOPPED BY RUSSIAN GUNS AND RED COUTENTERATTACK BEGINS

The Russian have used a system of defense in depth ever since the war started. In 1941 the Germans were able to penetrate almost all the way to Moskow before defense in depth brought them.

REDAÇÃO NÃO É BICHO PAPÃO


A redação é ponto fundamental de todo vestibular, principalmente do Enem, correspondendo a 50% da nota final do candidato. Por isso, para um bom desempenho, é preciso atenção redobrada. "A redação é a forma de avaliar o conhecimento mais significativo e revelador do aluno, porque vai além da 'decoreba', daquilo que é possível memorizar", diz o surpervisor de português do Sistema Anglo de Ensino, Francisco Platão Savioli.

Segundo o especialista, o tema da redação do Enem 2010 deve girar em torno de três grandes eixos. O primeiro deles é a relação do homem com ele mesmo, o que engloba assuntos como realização profissional, felicidade e crenças individuais. "Esses assuntos são mais raros, mas são abordados nos exames", pontua o especialista. O segundo eixo, mais comum, trata da relação do homem com a sociedade. Aparecem aí propostas relacionadas a cidadania, política e capacidade de negociação, direitos individuais e solidariedade. Por fim, o terceiro eixo contempla a relação do homem com o meio biofísico. "Aqui, entram tópicos como sustentabilidade, relação do homem com a naturaza, clonagem e experiências com animas. São temas em voga nesses últimos anos", diz Platão.

Para desenvolver satisfatoriamente o tema, o professor sugere que o candidato invista em seu repertório de argumentação. "O objetivo da redação é avaliar se o aluno sabe refletir sobre os mais variados assuntos ou se ele é apenas um repetidor de chavões e lugares-comuns. Ele precisa ter ideias próprias e saber sustentá-las", acrescenta.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

La reinvención de Hotmail


El responsable mundial del correo de Microsoft , Walter Harp, explica que el servicio mejora la gestión de archivos y ofrece almacenamiento sin límite

Cada vez es más común encontrar entusiastas de su trabajo y menos hombres de mercadotecnia y ventas a los mandos de servicios populares en Internet. Al hablar con ellos la gran diferencia se nota no sólo en el entusiasmo y la cascada de cifras y datos, sino también en la actitud humilde en todo momento y las ganas de escuchar las sensaciones que producen sus servicios en los demás.

Walter Harp dedica todo su tiempo a uno de los servicios más conocidos de la Red: Hotmail, el servicio de correo que compró Microsoft. Entre las curiosidades que maneja está que un usuario tiene como media 2,6 cuentas de correo (no necesariamente de Hotmail), que el 25% del correo que reciben los clientes de Hotmail proviene de Facebook. Está orgulloso de que desde 2006 a 2010 se haya reducido la cantidad de spam (correo no deseado) que llega al usuario, ha pasado del 25% al 4%.

Hotmail ha cambiado mucho desde sus comienzos en 1996. Ahora no hay que andar con cautela para no llenar la bandeja de entrada; el espacio se amplia solo, a medida que se necesita, y se comienza con 5 gigas. Como no puede ser de otra forma, el cóctel de Microsoft y popularidad genera leyendas urbanas. Una de ellas es que si no haces tal o cuál cosa que se indica en una cadena de correos se cerrará la cuenta. Toda una falacia, aunque se sabe poco, las cuentas de Hotmail pasan a reciclarse después de más de 2.000 días sin detectar uso. En todo el mundo hay 364 millones de cuentas de Hotmail. Sus competidores no le van a la zaga: Yahoo! tiene 302 millones y GMail, 175.

Pregunta. Antes de trabajar en Microsoft, ¿tenía una cuenta de Hotmail?

Respuesta. No, no tenía. Tenía mi correo personal en AOL (America Online) y tenía una cuenta en Yahoo! para mensajería instántanea. Cuando entré en Microsoft abrí mi cuenta.

P. Una de los últimos cambios en su servicio es que cuando se entra en el correo ya no conecta automáticamente en la mensajería instantánea. ¿Están separando su 'Messenger' del correo?

R. No es tanto una estrategia como una forma de satisfacer las peticiones del usuario. Desde hace tiempo pedían poder mirar el correo sin aparecer como conectados para sus amigos. Así es más fácil ser productivo. Hemos visto que la gente quiere escoger en qué momento ve el correo y cuándo prefiere chatear.

P. En ocasiones da la sensación de que ustedes más que problemas con sus productos, los tienen con la comunicación. La gente sigue pensando que ustedes limitan el espacio y que es GMail el servicio que permite guardar todo.

R. Hace seis años que trabajo aquí. Cuando llegué Hotmail no era importante para Microsoft. Era casi un lastre, un servicio que no daba dinero y cuyo mantienimiento resultaba muy caro. Apenas se hacía publicidad de ello.

ROSA JIMÉNEZ CANO - Madrid - 14/11/2010 El Pais


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

QUE TIPO DE FUNCIONÁRIO É VOCÊ


Toda organização tem, no mínimo três tipos de funcionários, os ambiciosos, os acomodados e os cimentos sociais. É o que diz estudo publicado pela VOCÊ/SA (edição 143/novembro 2010), que ensina como identificar, gerenciar e motivar profissionais que estão presentes na totalidade das empresas e demais organizações.
Os funcionários ambiciosos, buscam ascensão na carreira, são exibicionistas e se preocupam com a imagem. Esse tipo, não tem apego a empresa nem ao cargo. Se a concorrência oferecer mais ele não pensa duas vezes. Apesar disso, são profissionais essenciais a qualquer equipe, por ter muitas idéias, sendo altamente produtivos e adoram bater metas. "No estudo das correntes motivacionais esse tipo justifica o ritmo que se imprime no andamento dos trabalhos e projetos" é o que diz o psicólogo JB Nunes.
Funcionários que compõem o segundo exemplo, o dos acomodados, em geral têm cinco a dez anos de casa, está adaptado a empresa e a função. Não são necessariamente desmotivados ou folgados, apenas não têm grandes expectativas de crescimento. "O acomodado gosta do que faz e é fiel a empresa", afirma Mario Mattos, diretor de Marketing da GFK.
Esses profissionais precisam ser acompanhados de perto e instigados do ponto de vista motivacional. A diferença entre os ambiciosos e os acomodados é no campo das conquistas e avanços. Os primeiros não encaram a empresa, nem a função nem chefes num prisma afetivo, são secos e objetivos, calculistas. As acomodados são mais afetivos ao meio no qual trabalham.
Já o terceiro tipo, os funcionários cimento social são pessoas integradoras, aglutinadoras. Eles ajudam colegas recém chegados na empresa, são adaptativos e festivos. Eles são importantes por aproximarem pessoas e departamentos. Elas são verdadeiros navios quebra-gelos no universo das organizações. Esses caras são excelentes na construção e ampliação de redes sociais, o tal networking. Altamente positivos na divulgação da empresa e eventos.





terça-feira, 9 de novembro de 2010

NÓ NA LÍNGUA


Outro dia, a memória me fez recordar um acadêmico do curso de direito (hoje, adêvogado), uma figura jovial, esguia e de andar que buscava ares de elegância. Posto naquele paletó sob medida, sob medida mesmo! Segurando alguns finos livros que trazia sempre como uma espécie de patente do saber e com aquele olhar perscrutador da vida e das pessoas, pois bem, esse sujeito, amante das boas e corretíssimas palavras da Língua Portuguesa, fez questão de me corrigir ao ouvir o que lhe pareceu uma cacofonia, uma tragédia, um desarranjo total do falar coloquial que tanto desprestígio traz a nossa língua mater. Eu acabara de afirmar que minha "pasta de dentes" era a branquinha Colgate!!! Ixiiiiiiiiiii danou-se! O candidato a doutor se apressou ao repetir a mesma frase, com leve tom de correção, desses que faz a gente sentir um misto de vergonha e culpa. Vergonha de estar diante de outros espectadores atestando meu malogro linguítico; culpado, de não ter prestado atenção no rótulo da embalagem onde se lê: creme dental. Foi exatamente aí que decidi nunca mais falar errado. De repente estava eu, entricheirado entre livros e mais livros, dicionários da Língua Portuguesa, Simiótica e tanto me punha a estudar que falar difícil parecia me garantir um status fora do comum.
Tolices! Meus excelentes professores me fizeram ver a razão de tudo isto. O importante não é falar difícil, rebuscado, empolado, latinizado. Não! O importante é se deixar compreender através das formas claras e sublimes da linguagem, de modo a produzir uma comunicação próxima, eficaz, direta, objetiva em todos os seus contornos.
Hoje, percebo que o falar difícil até nos ciclos intelectuais mais fechados não passa de pura vaidade e que o mundo da comunicação tende cada vez mais a simplicidade das formas daquilo que está sendo dito. Até o jargão médico e jurídico, outrora inacessível a corrente comum do pensamento popular passa por uma crescente simplificação dos termos linguísticos. E besta é quem insiste em permanecer na obscuridade do discurso, gastando seu latim à toa, sem se fazer entender senão por ele mesmo.
Após meses trabalhando ao lado de um homem simples, pacato, ordeiro, pontual, um senhor experiente, vivido, conciliador, conselheiro, numa de nossas frequentes conversas ele falou que era juiz. Eu o ouvi fazer menção aos itens de suas compras no supermecado, uma delas, a tal "pasta de dente".

JB Nunes.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

JORNAL DE AMANHÃ: O FIM DO MUNDO


NYTIMES (06 de junho de 2018)
Há cinco meses da destruição da Mesquita de Omar, no Monte das Oliveiras em Jerusalém, um crescendo de outros eventos catastróficos vêm acontecendo em todo o mundo. Segundo fontes da Inteligência Americana, exércitos do Egito, Síria, Jordânia, Irã e Líbano estão estacionados nas proximidades de Israel, preparando um ataque maciço sobre Jerusalém. Verifica-se em todo o mundo uma onda crescente de manifestação dos povos islâmicos exigindo a punição de Israel. Atentados terroristas de grandes proporções levaram os países membros da ONU a forçarem os EUA a assinarem o Pacto da Não-intervenção, significando que Israel não terá como se defender dos ataques iminentes. Notas constantes do jornal Newsweek dão conta de que a OLP está enviando soldados e artilharia pesada para a região, para uma faixa territorial chamada de Megido.
Mas o que é tremendamente preocupante neste cenário jamais visto na história é o crescente desprezo pela religião, isto em escala mundial, principalmente aquelas que evocam o nome de Deus, Jesus ou coisas do gênero. Parece o estabelecimento de uma nova ordem social sem as amarras da religião. Em vários países foi declarada pena capital na casa onde for encontrada um exemplar da bíblia ou livros religiosos. A Europa praticamente extirpou todo que faça lembrar religião. Pensadores de todo o mundo são unânimes em afirmar que agora o mundo está verdadeiramente livre!
Centenas de milhares de religiosos que se recusaram a obedecer a nova lei mundial e estão sendo caçados até por grupos antes considerados subversivos a ordem pública como os skinheds, os punks, enfim, anti semitas, saíram do armário e estão em todo o lugar prendendo e até matando inúmeros religiosos que se mantiveram firmes em seus propósitos.
Muitos para sobreviver fugiram para os montes e lugares inabitados. Mas a Força Internacional da União Universal já os rastreou e mapeou todos os lugares ocupados por eles, monitorando todos os seus passos via satélite de alta precisão.
Como esforço único de todos os países do mundo e para estancar as crises econômicas que estouraram após o grande atentado a Mesquita de Omar, foi anunciado o lançamento do primeiro e único supercomputador denominado de "A BESTA", que a partir do próximo mês irá fornecer informações detalhadas sobre a situação econômica e social de cada cidadão no planeta. É, sem dúvida, uma obra prima do engenho humano, alguns cientistas mais entusismados o chamam de "Deus da Nova Ordem".
Na Cúpula dos Líderes Mundiais, prevista para esta semana, será escolhido o chanceler da Ordem Mundial que irá comandar os destinos do mundo. O grande candidato, cogitado pela maioria dos líderes é o jovem Maytréia, estadista, cientista e sobretudo, um grande pacificador. Foi ele quem trouxe soluções para todo o Continente Africano. Água potável e saídas tecnológicas inteligentes para a produção de alimento em grande escala e a custo mínimo, quem reduziu a zero os conflitos étnicos do mundo. Hoje, graças a ele, os povos curdos andam de mãos dadas com afegãos. Foi ele quem acabou com o problema das drogas dando perspectivas de vida para milhares de pessoas envolvidas. Com isso a violência também caiu em escala vertiginosa.
Numa estratégia de sobrevivência Roma declarou total apoio ao novo chanceler e conclamou a todos os homens e mulheres de bem a também apoiarem sua ascensão política como o verdadeiro Deus deste século.