Psicodinâmica do Trabalho
Esta manhã reservei um tempo para organizar alguns filmes, e me deparei com a saga Star War de Steven Spielberg. Estava ali o Retorno de Jedi, cuja trama fala de um jovem com poderes especiais que traria equilíbrio da “força” para uma galáxia inteira em crise.
Pensei em escrever algo falando sobre ética, algo que não fosse enfadonho ou comum ao que já existe, aliás, assunto é o que não falta. Então, que tal: “O Retorno da Ética”.
Luke Skywalker, o jovem jedi, tinha a missão de derrotar o maldoso Darth Vader que era um cara nada ético, responsável pelo conflito intergaláctico, pela instauração de um jogo de intrigas e trapaças geradoras de intensos conflitos, coisas típicas de ambientes relacionais, onde estamos sujeitos a sofrer ataques os mais diversos e inesperados, como um assédio moral, sexual, difamação, calúnia, ou algum outro tipo de cerceamento, que tem – em geral – como pano de fundo a inversa sublimada, velada e dissimulada.
A ética, em comparação com a “força do bem” retratada no filme, esteve ausente durante algum tempo, o que levou muita gente a pensar, que além de preparo técnico e experiência no tranco, deveria aprender a nojenta arte do puxa tapete, de vencer não importando os meios, de delatar o (a) colega para o (a) chefe. Nesse tempo, foi um “salve-se quem puder”. A gerência de recursos humanos se viu às voltas com tantos desentendimentos originados do nada. Era a famosa tempestade em copo d’água que separava os melhores amigos.
Com o retorno da ética, não querendo negar a existência de atitudes mesquinhas e toscas que ainda perduram, os profissionais conscientes e sensibilizados, procuram pautar suas condutas por comportamentos politicamente corretos, do tipo, faço o meu trabalho, buscando primar pela coerência e competência, mantendo a cortesia, fineza no trato, respeito, consideração, o que for, além disso, não convém me meter. Só aí a “força” extinguiu os falatórios levianos em ambiente de trabalho, posturas inadequadas em relação ao sexo oposto, “preocupação” exacerbada com a vida alheia, e a produção migrou do nível fraco e inexpressivo para o otimizado, por uma simples razão: adição de concentração.
Os profissionais éticos, modernos, resilientes, dinâmicos, educados, que têm a “força” a seu lado, não temem infortúnios, nem panelinhas, nem mal olhado, porque eles estão sempre velando pela exatidão de suas obrigações. Não param para se inteirar da vida de quem quer que seja, não são lisonjeadores (tradução: babões do (a) chefe). Na frente do trabalho eles estão e não interessa quem faltou se por esta ou por aquela razão, o (a) chefe sabe que pode contar com eles. Eles são conhecidos pela sinceridade e hombridade.
Se você faz parte desse plantel, parabéns! Não é fácil, é o caminho mais estreito de se trilhar. Mas as coisas boas da vida, as que realmente se constituem em bens duráveis não são comprados, são conquistados. Que a “força” esteja com você!
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