terça-feira, 27 de outubro de 2009

DROGAS, UMA PRISÃO SEM MUROS


Quanto complexa e diversificada a sociedade tão profundas tem sido seus efeitos decorrentes de problemas que fogem ao controle do Estado e passam de largo da influência da igreja, as drogas é um caso emblemático. No jargão da farmacologia médica drogas tem uma conotação voltada para a tradução de efeitos relacionados à busca da cura, ou pelo menos, da amenização da dor. As drogas ditas ilicitas, não sei porquê a exclusão do cigarro, da cerveja, da cachaça, ocupam destaque nas manchetes de jornais, diariamente. Está se tornando corriqueiro o tema de pais que convivem com o efeito devastador das drogas dentro de seus lares. São jovens atormentados impiedosamente pelo vicio que os consome, que os escravisa em todos os níveis, que faz com que as pessoas em redor, que amam e se preocupam sejam tidas como nada. É aí que os valores sociais perdem a razão de ser. E a própria existência passa a gravitar em torno da morte e da destruição. Quando se estar nesse universo tem-se a cruenta certeza de que a prisão não tem grades, nem sistema avançado de monitoramento, nem guardas que inibam a ação. Isto porque a prisão é psiquica, portanto dolorosa demais, e mesmo que, eventualmente, a pessoa se ache numa prisão real, com grades e soldados, a percepção que se pode ter é que - na maioria dos casos - o resultado final de quem está preso na prisão sem muros, o fim será a morte. Quem errou? Os pais, a escola, a igreja, o Estado? Para quem está nessa prisão sem muros as respostas pouco importa.
É preciso dar mais valor as coisas simples da vida. Em vez de escutar meramente, passar a ouvir as pessoas com os olhos e com o coração. Ensinar a nossos filhos ainda muito cedo o valor da vida em todos os seus aspectos. Cultivar o amor, o respeito e a tolerancia. Talvez só assim poderemos nos fortalecer e fortalecer a quem amamos contra a influência das drogas e mutuamente nos prevernirmos contra a prisão sem muros que elas podem legar.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

QUEM É CÁSSIO CUNHA LIMA


Eu estava envolvido num projeto de lançamento de uma rádio comunitária num dos bairros períféricos de Campina Grande, quando em reunião solene tive oportunidade de discursar sobre a importância daquele empreendimento para a comunidade local. E, uma das pessoas ilustres que ouvia atentamente era o então prefeito de Campina Grande, Cássio Rodrigues da Cunha Lima, filho do (à época) Senador Ronaldo Cunha Lima.

Mais tarde Cássio veio a ser governador do Estado da Paraíba. Porém, a partir daquele momento comecei a acompanhar a trajetória e desenvoltura de um homem que eu tinha certeza que iria marcar uma época. E isto ele fez.
Político versátil. Um executivo nato. Um conquistador de massas. Alguém cuja capacidade sobrepuja qualquer expectativa. Ele é em uma só palavra um homem midiático. As campanhas eleitorais bicolores - quando não - monocromáticas e enfadonhas, simplesmente ganharam vida quando Cássio estava na disputa. Eu sei que uma boa equipe de publicidade é decisiva numa empreitada eleitoral, mas Cássio parecia tomar frente nos mínimos detalhes e o resultado não poderia ser outro.
Uma inteligência multifocal. Dr. Gardner certamente o definiria como uma mente privilegiada. Eu, particularmente, observei, naquela manhã, a forma como Cássio perscrutava o perímetro social, juntando habilmente elementos de sua percepção aglutinadora, instigante, capaz de fazer convergir pessoas e opiniões. Seu discurso estava plenamente consonante com o arranjo gestual. As pessoas que o assessoravam sabiam muito bem qual o compasso e ritmo certos no trato com as gentes dos mais diversos segmentos.

Uma versatilidade digna de um verdadeiro gentleman. Coisa que parece não se aprender em livros. Ele a dominava com destreza. A essencia do poder cativador, conciliador, parecia ter-se esbarrado alí.

Um lider. Cássio soube melhor que seus pares, correligionários e adversários políticos a importância de se construir alianças duradouras. O time só saía a campo para vencer. Alguns dos que hoje ainda perduram no poder acupando a senatoria, cadeiras no legislativo federal, estadual e no judiciário devem boa parte de sua trajetória e sucesso a pujança dessas alianças sedimentadas por Cássio.
O futuro político, com seus desdobramentos e incertezas não nos dá uma margem segura na qual possamos ancorar nossas afirmações. Certo é que, seja qual for a posição de Cássio no próximo pleito, ele terá firme o compromisso de sempre representar bem o Estado da Paraíba, tal como fez, de forma inigualável.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

VOCÊ SABE O QUE É JOB ROTATION?































O processo de seleção e recrutamento de profissionais para trabalhar nas mais variadas organizações tem sofrido uma série de mudanças ao longo do tempo, até como prova de sua dinamicidade. Perfis estáticos, monocompetentes estão saindo de cena na maioria das empresas para abrir espaço aos profissionais multifatetado. Não me refiro ao indivíduo que "diz saber fazer tudo", mas ao colaborador que desenvolveu a capacidade de se adaptar às novas exigências do mercado e, portanto, entende que é preciso investimento pessoal para dentro da empresa ser o funcinário ideal. Essa figura existe? Claro que sim.

O profissional ideal, independentemente da empresa e da área em que atua, é aquele com uma rápida curva de aprendizado e com capacidade de adaptação a novas realidades. Em função da velocidade de mudança nas empresas, sai na frente quem consegue adaptar-se a culturas diferentes, a situações desafiadoras e à instabilidade. Ele consegue aprender com as experiências vivenciadas, e isto inclui os próprios erros. Um elemento sobretudo essencial, realçado no comportamento do profissional ideal é o cultivo de valores. Competência técnica ele pode aprender a desenvolver, mas os valores continuam sendo decisivos.


Hoje, a grande maioria das empresas desenvolve programas Job Rotation buscando trabalhar e aprofundar em todos os níveis da organização as competências de seus colaboradores. Possibilitando a sedimentação, o arraigamento e a identificação do profissional com a empresa, levando-o a compreender a organização como parte integrante de sua vida, lugar onde ele deve se sentir bem para produzir melhor.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O QUE PODEMOS APRENDER COM O FÜHRER

Devo confessar - para início de conversa - que minhas férias na junventude, recém saída da adolescência, foram um pouco atípica em relação à imensa maioria.

Costumava me reunir com meus primos em casa de minha tia em João Pessoa e nossa distração predileta, quando não estávamos disputando a hegemonia de territórios no jogo de estratégia WAR II, era entrar num mundo imaginário do Führer. Cada um de nós assumíamos um posto no alto escalão. Eramos até rebaixados na hierarquia quando julgados por algum ato de insubordinação. Insígnias, "SS", Gestapo, eram termos que faziam parte de nosso vocabulário. Lembro-me bem, que meu primo mais velho, que assumia o posto de general, era fissurado nas edições (já esgotadas) da Segunda Guerra Mundial.

O tempo passou, vieram os casamentos, cada um assumiu responsabilidades reais e o nosso Banker foi dado por encerrado. E, hoje, estudando a história de líderes como Mussolini, Stalin e Hitler percebo que existem pontos indispensáveis à compreensão daquilo que pode representar para qualquer um de nós o limiar entre o sucesso e o fracasso.

Mas, não podemos deixar de resolver um aparente problema: Como abstrair algo indispensável para a liderança atual vindo de mentalidades a exemplo de Mussolini, um desequilibrado emocional que se tornou ditador na Itália não por uma ideologia definida, mas por um capricho do zeithgest da época. Se a Itália estava numa situação de depressão econômica e social, tornou-se pior com sua participação na guerra, graças a Mussolini.

Ou o que extrair de interessante para nosso aprendizado com as façanhas de Stalin. Homem que utilizou a própria nação soviética como bucha de canhão no combate contra as forças nazistas em seu território, isto é, na falta de soldados, crianças e mulheres fragilizadas pela fome e o intenso frio eram armandas e empurradas para as frentes de batalhas. E o que dizer de Hitler? Um lunático, guardião das idéias mais absurdas do mundo!

No entanto, quem busca conhecer a história e inside em erros que já se repetiram iguala-se a um neandhertal. Por isso é que estamos nessa discussão.

Andrew Roberts (by The Storm War, 2009) afirma que o Führer poderia até ter vencido a guerra se não houvesse incorrido em erros tão primários, mas por isso mesmo auto-destrutivos.

Senão vejamos:

- O excesso de ideologia ariana fê-lo dar mais atenção ao extermínio sistemático dos judeus e homossexuais, com isso destinando recursos para esse fim em detrimento das estratégias militares, que necessitava de aporte financeiro em sua logística;

-Hitler, cujo quadro pintado por historiadores retrógrados da combalida europa, figurava entre os estrategistas máximos do século XX, foi burro ao ponto de fomentar a fuga de cérebros de seu território. Isso é comum em líderes imbecis. Einstein e Zilard, físicos brilhantes! Expatriados! Imaginem só;

-Tardio em escutar. O Führer, principalmente após a fase conclusiva de invasão da URSS, não parava de renovar o alto comando, generais de sua estrita confiança não tinham a atenção do Lider Supremo. Ele se achava nesse momento da história tão auto-suficiente que não pôde perceber sua iminente derrota.

Os historiadores da linha europeia sempre se esforçaram para apresentar a Gran-Bretanha, a França e, posteriormente, de forma decisiva, os EUA, como potencias que deram um fim aos planos de Hitler. Quando, na verdade, o exército alemão havia sido destroçado pela máquina Russa. Os soviéticos sim, esses foram os responsáveis pelo fim da Guerra.

De uma coisa tenhamos a certeza: não podemos deixar de aprender que o poder se estabelece com o conselho. Não podemos nos afastar da consciência de nossa limitada condição humana que nos faz sempre depender dos que nos cercam. Mesmo que estejamos no mais elevado grau hierárquico, não importa, precisamos ouvir, aprender, auscutar, apreender. Talvez assim, possamos permanecer um pouco mais na chancelaria do Banker. Hi Hitler!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

VIDA DE HERÓI NÃO É FÁCIL


Raul Seixas, o "maluco beleza" pontuava numa de suas músicas a síntese do que pretendo desenvolver aqui. "Eu não sou besta p'ra tirar onda de herói (...) Sou um cowboy fora da lei...", cantava.

Ser herói é tão problemático quanto ser o ante-herói. As Histórias em Quadrinhos (HG) durante anos se esforçaram para garantir o entretenimento de gerações aficcionadas por personagens com poderes especiais para além das capacidades humanas, cujo objetivo era viver em estado de permanente vigilância contra as destrutivas forças do mal personificadas em algum cara destranbelhado querendo dominar o mundo. À princípio, nota-se que havia uma mensagem subliminar nos scripts. Era a época da bipolaridade que dividia o mundo em capitalistas e comunistas. Daí os EUA largar na frente com as "Aventuras do Capitão América", imaginem, as cores do uniforme (se é que podemos chamar um figurino super-justo, incrementado com uma sunga também, ultra-justa), eram sempre azul, vermelho e branco, com detalhes de estrelas, igual àquelas da bandeira americana. Quem sempre vencia? Ora bolas, "ele, o Capitão America!".


Depois do fim da URSS, tendo como ultimato de uma era a queda do muro de Berlin, ficou difícil para a meninada continuar absorvendo histórias e personagens com feições simplórias e até ingênuas. Mudou-se a roupagem com figurinos mais agressivos e atos de violência convincentes. Tenho para mim que o efeito dessa mudança representou a visibilidade mais nítida do lado dos heróis que poucos fazem questão de estudar, o lado problemático que se encarrega de colocar o duro na queda no mesmo patarmar dos vis mortais, de forma que há heróis cujas limitações são tão intensas que os obriga a viver na penumbra, nas sombras, nos arquétipos das máscaras, ou das identidades secretas.
Para começar uma análise no plano psicopatológico talvez o caminho mais adequado seria o enquadramento das personagens no esquema esquizóide. O termo esquizóide deriva de esquizofrenia, considerada o estágio doentio. Na verdade, o esquizóide não é esquizofrenico, e pode nunca vir a ser, apesar dessa tendência estar presente em sua estrutura. No mundo dos super-heróis o senso de si mesmo é comprometido constantemente pela baixa estima em maior ou menor grau, em resumo: seu ego é fraco. É do tipo que teme a aproximação, preferindo viver num mundo que é apenas seu.
Isso acontece com o Batman; SuperMan; Homem-Aranha, nem se fala! E a Mulher Maravilha? Super poderes para figuras extremamente complexas. Ei, não me esqueci do Quarteto Fantástico e dos X-Man. A regra é válida para eles também. Mas comecemos com o Batman, ressurgido nas telas dos cinemas em sua nova versão.
O milionário Bruce Wayne apresenta um quadro introjetado a partir do trauma vivido com a brutal perda de seus pais. Seria um transtorno gerado do stress pós-traumático que a criança sofreu e daquele momento em diante passa a, não apenas, conviver mas alimentar esse modus esquizóide. Conflitos internos que causam a recorrencia de pensamentos aflitivos e torturantes, ansiedade, estado de alerta, mudança de humor são sintomas ligados a situação traumatica em que esteve exporto na infância.
Então vamos sintetizar: Um homem rico, inteligente e charmoso, porém, trancado numa fortaleza imaginária que o impele a solidão das cavernas, uma metáfora para causar o impacto da oposição entre as trevas gélidas do "eu comigo" para a luz aquecedora do "eu conosco". E o amor? Bem, no tempo dos Super-amigos, o Batman andou dando umas olhadelas para a Mulher Maravilha. Se rolou algo mais, eu não sei dizer, só sei que o SuperMan ficou um pouco desconfortável com essa aproximação. Será que ele também pensava em tirar uma casquinha da amazona?
A verdade é que o BatMan é tão forte e ao mesmo tempo tão fraco. Mesmo porque a ele não é atribuido poderes sobre-humanos como o Super-Man. Apenas o cinto de utilidades, truques circenses e uma boa dose de raciocínio lógico fazem do BatMan um super-herói. É interessante notarmos que as "estrelas" do Rock, os Pop-stars de uma maneira em geral, que se notabilizam mundialmente sempre trazem consigo uma bagagem secreta não muito diferente da do Batman, eles - no universo simbólico - , fazem uso de máscaras com as quais se apresentam para o público sem guardar relação direta com aquilo que realmente são. Diante do fenômeno da mídia, somos levados a enxerga-los de modo supra-existencial quando na verdade são seres iguais a nós. Ou para ser exato, muitos de nós, meros mortais, ao enfrentarmos os desafios da vida em suas mais diversificas manifestações tendemos a ser os verdadeiros heróis, encarando nossos temores e limitações sem deixar se abater por elas.
A vida de herói pode custa um preço alto demais a ponto de o sujeito viver apenas em função de outrem. O Homem-Aranha sabe bem do que estou falando. Super poderes na vida de um jovem desajustado, com alto-estima baixa, que experimenta sucessivas frustações, cá pra nós, um típico cidadão americano, um produto que o Tio Sam forjou na fornalha do capitalismo que ensinou ao mundo a falsa impressão de felicidade impregnada na vida de "pseudos-vencedores". Tais produtos personificados, acham que para se ter uma namorada, é preciso ter um carro. Mas ter um carro e ser um CDF, não é atraente. É preciso ser playboy. Andar com Jeans ajustado dando enfase ao falo incrementado com jaqueta preta. Frequentar as baladas e ser visto entre figuras que pensam igual. Romantismo é caretice.
Mais interessante ainda é o fato de que esses mitos acabam por exercer forte influência na vida da juventude espalhada pelo planeta tendo como consequencia direta a institucionalização da idiotice e banalização da propria vida já que esse modelo de vida é exigente e destrutivo. Forças da motivação irracional se sobressaem. Estão aí os clãs que comandam quarteirões nas grandes cidades, disputando espaço com outros que trocam insultos e desafios, e o que começou apenas com delitos leves como pichações acabam se envolvendo em algo mais "excitante" incrementado pela comercialização de drogas e armas.
Isso tudo suscitado por uma mensagem implantada bem lá atrás pelo mito do super-herói que para ser visto é precisa estar sempre em evidência.





sábado, 7 de fevereiro de 2009

A EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE


O atendimento ao cliente não se resume num conjunto de tarefas ou uma lista do que se pode ou não fazer: é um modo de ser. Quanto mais se amplia essa perspectiva maiores tendem a ser os resultados. Exemplos? A Você S/A publicou um livro intitulado “Como Fidelizar o Cliente” no qual apresenta uma série de exemplos que procurarei aqui sintetizar.
A revolução representada pela qualidade começou no setor de produção em que nasceu o conceito de “defeito zero” – a aspiração de se ter sempre produtos perfeitos. Essa idéia foi aos poucos sendo incorporada aos clientes – com “deserções zero”, isto é, começou-se a perseguir o fundamental objetivo de não se perder um único cliente ou provável fluxo de perda de lucros quando um cliente deserta.
Evidências indicam que os lucros auferidos com um único cliente aumentam significativamente com o correr do tempo. Esses lucros originam-se de: -aumento das compras realizadas pelo cliente ao longo do tempo; -economia de custos operacionais (visto que muitos custos estão relacionados ao cliente e não ao nível de vendas); - ganhos vindos de clientes adicionais que seguiram a indicação de um cliente satisfeito; e ganhos adicionais que as pessoas pagaram por um produto em que confiam.
No entanto, além dessas evidências existem alguns motivos estritamente pessoais para os quais você deve estar atento: clientes satisfeitos provocam menos estresse. São poucos os que tendo que lidar com um cliente insatisfeito, não conhecem a pressão que tais situações causam; clientes satisfeito tomam menos o nosso tempo. Lidar com queixas e problemas pode consumir muito tempo e eles sempre surgem quando você está mais ocupado; clientes satisfeitos falam de sua satisfação a outras pessoas, isto amplia sua boa reputação. Você passará a ser referência de qualidade; clientes satisfeitos trazem satisfação e podem ajudar a motivar você e sua equipe.
Ter excelência no atendimento ao cliente é seguir princípios fundamentais descritos em declarações de intenções e tudo isto transformado em ações mensuráveis para que a empresa esteja sempre inovando e redefinindo suas táticas. Mas, falando particularmente naquilo que eu e você poderemos fazer em nosso âmbito de atuação para expressarmos a excelência de atendimento ao cliente é justamente nos comprometendo. Aliás, comprometer-se é item essencial para a qualidade de serviços e produtos, é a via mais segura e rentável para se fidelizar a razão de ser de nossos investimentos: o cliente.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

VOCÊ SABE DEFINIR QUALIDADE?




Todos estão falando sobre qualidade. A palavra é usada de muitas formas diferentes, com uma variedade de significados. Suas próprias observações e discussões com outras pessoas provavelmente o levaram a suspeitar disso.
“Qualidade superior” versos “Qualidade Inferior” não são termos objetivos. Eles podem descrever algo bastante concreto, ou alguma coisa mais emocional.
Não é possível descrever qualidade de forma clara e objetiva. A razão é que muitos fatores devem ser levados em consideração, ao se julgar a qualidade de qualquer desempenho.

Um produto com a mesma qualidade, no mesmo país e na mesma cultura, pode ser julgado de forma diversa por pessoas com experiência, educação, idade e formação diferentes;
Um produto ou serviço com a mesma qualidade pode ser percebido de forma diversas pela mesma pessoa em épocas diferentes, dependendo da situação e do humor e das atividades das pessoas;
O mesmo produto ou serviço pode satisfazer necessidades bastante diversas. Assim, as pessoas irão julgar a qualidade de um produto ou serviço de acordo com as suas necessidades em uma dada situação;
A conclusão mais óbvia é que as pessoas têm diferentes padrões de qualidade.
A qualidade que as pessoas esperam de outras pessoas dependem de quem são essas outras pessoas; Ao passo que, a qualidade que as pessoas esperam de outras pessoas nem sempre é a mesma que elas esperam de si mesmas.
A verdade pura e simples é que o mundo cada vez mais exigente tem a qualidade pessoal, departamental, de serviços e produtos como valor agregador e se você primar pela qualidade terá o mercado a seus pés. Pense nisto.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

PSICÓLOGO: O MITO


O rapaz, estudante secundarista, resolveu se submeter a uma entrevista de emprego numa das pequenas indústrias de metalurgia de sua cidade. Currículo em mão, com a descrição de seus dados pessoais e nenhuma experiência formal anterior que pudesse ser apresentada ao examinador da empresa. Uma indústria de pequeno porte, com pouco mais de 100 funcionários, recebeu naquela manhã fria um grupo de desempregados que resolveram tentar uma vaga oferecida pelo setor de recursos humanos. E lá estava o rapaz. O intenso frio parecia não lhe encomadar muito, na verdade, o que causava inquietação era o fato de ter pela primeira vez de se submeter a uma entrevista de emprego. Um misto de sentimentos perpassavam por sua cabeça deixando-o tenso, desconfortável. Nessas horas parece que a transpiração aumenta, as mãos suam facilmente, dedos tendem a tamborilar sobre a mesa num ritmo frenético. E, para piorar as coisas, uma voz ecoa lá de dentro: "Que entre o próximo candidato!"

O nervosismo atinge um patamar que os neurologistas chamam de "limiar do tudo ou nada", é aquele exato momento que nos impele a correr ou enfrentar de uma vez nossos temores imediatos. O rapaz entra na sala sob o olhar atento de uma senhora que aparenta ter uns 38 a 40 anos, que aperta sua mão e o convida a sentar-se.

Depois de alguns segundos que parecem ter durado uma eternidade, o silêncio é quebrado pela entrevistadora:

- Pois não?

Os lábios do rapaz já estão nitidamente ressecados e com voz trôpega ele balbucia:

- Bem, eis o meu currículo, eu vim tentar conseguir uma vaga nessa empresa.

- Você é estudante, não é? Como poderá conciliar estudo e trabalho?

Desejoso de conquistar sua independência financeira ele faz de tudo para convencer a tal entrevistadora a credenciá-lo ao emprego que estava ali tão perto, tão palpável. Tudo que ela fez foi conversar um pouco, mas sempre com um olhar tranqüilo e sereno, perscrutador, dando por fim, encerrada a entrevista com aquela fórmula aplicada aos candidatos descartados: "Obrigado por você ter vindo. Não se preocupe, nós entraremos em contato com você dentro de duas ou três semanas. Tenha um bom dia!"

Dois meses se passaram e essa empresa provalvemente nunca irá contactá-lo.

Existe disseminado nas entrelinhas dos discursos próprios do cotidiano das pessoas em geral, a falsa idéia do mito que envolve a pessoa do psicólogo como alguém que é capaz de ler pensamentos, de saber o exato momento em que mentimos ou fingimos uma dada situação. Há posturas que até contribuem para que esse mito se mantenha. E isto é danoso para ambas as partes. A empresa deixa de acolher talentos natos por causa muitas vezes de "leituras" e interpretações que não guardam relação com a pessoa entrevistada. Só porque ele transpirou, seria um instável emocional? Porque tamborilou com os dedos sobre a mesa expressando um certo nervosismo, não será porque a situação o imporssibilitou estar à vontade?

Com o passar do tempo, a acessibilidade aos meios variados de informação, o rapaz outrora candidato a vaga naquela empresa, descobre que o psicólogo é meramente um ser humano, na exata acepção do termo. Não tem poderes mágicos que o façam dizer o que eu estou pensando neste momento. Nem tem ele o atributo da onisciência para saber se faltei com a verdade naquilo que afirmei. Pelo contrário. São passíveis de erros e falsas interpretações, tanto é que, os melhores profissionais na área de psicológia sabem muito bem que não podem se distanciar da leitura costante dos postulados da psicologia, acompanhamento de pesquisas e o aprimoramento teórico e prático. Quem tem essa consciência, recebe o candidato para entrevista de selação e procura deixá-lo o mais a vontade possível, dentro das limitações formais, é claro. Rapidamente estabelece um elo de confiança recíproca. Ocasião em que, ao candidato, é esclarecido os objetivos do cargo, o que a empresa está procurando nele, quais os critérios de admissão. E então, abre-se a oportunidade franca, para que ele diga abertamente a que veio. E isto funciona tudo dentro da mais absoluta normalidade. Não havendo nenhum mito que atrapalhe a situação de entrevista.

VENDEMOS ABSTRAÇÃO, INTERESSADO?


As dificuldades de quem comercializa serviços e as estratégias para diblar a descrença não são poucas. Vender um tijolo, uma calça jeans ou uma cadeira até que é fácil. O cliente entra na loja, avalia o produto, discute o preço e paga. Quando é possível, sai com o embrulho embaixo do braço. Ponto final. Mas o que acontece quando se oferece uma massagem, uma faxina ou uma consulta com o psicólogo?


Embora a prestação de serviços seja responsável por mais 50% do Produto Interno Bruto (PIB), boa parte dos empresários tem dificuldades para vender seu trabalho. Aos olhos do cliente, o que está sendo comprado é impalpável - quase uma promessa. No caso dos profissionais liberais, a situação é ainda pior. Muitas categorias são proibidas de fazer publicidade dos serviços, podendo até mesmo perder o registro em caso de desobediência. Surge então o dilema: como atrair o cliente e convencê-lo a pagar pelo que é oferecido?


Especialistas em gestão costumam dizer que a venda de serviços representa, na verdade, venda de processos. Quando o cliente recorre ao prestador, ele está em busca de solução para o seu problema. Ele prefere contratar alguém de fora porque não sabe fazer o serviço desejado, não tem tempo, não quer ou fica inviável economicamente.


A principal característica de qualquer serviço é que ele não termina na contratação. Como é processo, em qualquer momento poder surgir a necessidade de manutenção ou o pedido de cancelamento por uma das partes.


A oferta de serviços é uma abstração, portanto, exige dos vendedores o sequenciamento de alguns pontos importantes: primeiro, tornar-se conhecido. O cartão de visitas pode começar pelo testemunho de clientes anteriores. A satisfação deles dará ao vendedor credibilidade. Em segundo lugar, converta o abstranto em concreto. Como? A partir de demonstração de trabalhos já desenvolvidos para terceiros. O cliente terá condições de apreciar, avaliar e, por fim, pagar um preço justo pelo serviço. Por isso, exponha-se ao máximo. Terceiro ponto: determine qual é o cliente que você quer prospectar e não perca tempo com aqueles que fogem do seu foco. Você estará economizando tempo, dinheiro e decepções. Por último e não menos importante, invista em relacionamento de longo prazo e acompanhe os processos. A qualidade oferecida é o diferencial para o negócio. O item fundamental desse ponto é: valorize-se. O prestador de serviços, no início, das atividades, pode cobrar preços simbólicos ou até mesmo trabalhar de graça. Mas vencida esta etapa de marking, os serviços devem sim ser valorizados à preços justos. Na relação diretamente proporcional a satisfação do cliente, o prestador de serviços tenderá a crescer no conceito e valorizar-se gradualmente. Sucesso e um forte abraço.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A TIRANIA DOS VIRUS


A Super Interessante (edição jan/2009) trouxe uma matéria estarrecedora sobre virus de computador, um mal que ultrapassa fronteiras e culturas tirando a paz de instuições financeiras, forças armadas, enfim, atingindo a grande maioria de pessoas que estão plugadas na rede mundial.


Larissa Santana (editora Abril) entrevista o autríaco George Ledin da Universidade Sonoma State, Califónia-EUA, o qual afirma que "os programas que usamos para combater a invasão são como vacinas vencidas, que funcionam apenas contra virus antigos e não causam nem arranhão nas 15 mil novas versões que surgem a cada semana".


O fato é que, enquanto a matéria trata especificamente da necessidade de se difundir o conhecimento especializado sobre os virus como forma de equiparar o poder de fogo contra os hackres, fico preocupado com um ponto crucial: se nossos computadores podem ser visualizados por alguem dentro ou fora do país, e ações realizadas (mesmo aquelas que já esquecemos) mas que foram "copiadas" por algum malwere (Virus Maliciosos) significa dizer que alguém que se tornou de repente notoriedade vindo a ficar famoso pode vir a ser prejudicado drasticamente por um arquivo esquecido que outro alguém resolver tornar público.


Se e-mails de presidentes em nível mundial estão sendo lidos por agencias secretas que espionam os passos desses dirigentes para fins geoestratégicos o que nos impede de supor que a sociedade do seculo XXI não esteja de uma forma ou de outra virando especie de vitrine virtual onde falar ou agir necessite de uma precisão e objetividade acima de qualquer suspeita.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Acomodados, resilientes e adaptativos. Em qual desses grupos você se encaixa?


No mundo cada vez mais complexo em todos os níveis, cujas mudanças geoeconomicas se processam numa velocidade incrível, os indivíduos tendem a buscar novas formas de interação com essas mudanças, porque elas passam a invadir as vidas ditando regras e moldando novos estereótipos. Isso se aplica as pessoas e suas relações interpessoais. É nas organizações que sofremos toda essa influencia e aonde nos deparamos com três grupos.
O grupo dos acomodados, não se sente motivado a mudar sua realidade. Acham que as coisas estão justamente no lugar que lhes é devido. Credita a falta de interesse pelos estudos à idade, aos compromissos com o lar, ao conjuge etc. Na empresa, as pessoas desse grupo tendem a ser resistentes. Resistem ao novo. Tradicionalistas natos, se opõem às mudanças, portanto, impedidos de crescer, de apreender, de extrair lições.
Já o grupo dos resilientes, flexíveis na proporção exata que as mudanças determinam. São como as palmeiras ao sabor das tempestades. Conscienciosos, auscutam primeiro o ambiente antes de agir. O que os distinguem das pessoas do primeiro grupo é que eles tem atitude. Enquanto estão inclinados diante dos ventos fortes, por terem raízes profundas, já vislumbram um horizonte altivo e próspero. Aprenderam que a vida é uma soma de altos e baixos e que precisamos saber o exato momento de nos inclinarmos e o de estarmos outra vez sombreiro e forte.
Por fim, adaptativos buscam se encaixar no contexto imediato das coisas. São confudidos às vezes como camaleão que muda de cor de acordo com a situação. Mas, na verdade, são pessoas abertas, em certo nível, a mudanças. Procuram fazer uma leitura não somente do que aconteceu para que ocorresse a mudança de cenário, mas o que poderá fazer para se conseguir sobreviver a ela, ora incorporando-a ora criando forças imunizadoras para livrar-se dos efeitos devastadores que a mudança poderá trazer. Um vendedor autonomo, tinha seu banquinho de bugigangas numa das vias mais movimentas do centro de Campina Grande. Quando houve o processo de transição de troca da moeda, do Cruzeiro para o Real, a URV-Unidade Real de Valor começou a vigorar houve muita inquietação por parte da maioria que não estavam devidamente pronta para essa mudança. Para se comprar uma mercadoria tinha que calcular quanto valia na moeda anterior e fazer a relação correspondente à atual, abstraindo o valor exato da compra. Perceptivo, o vendedor resolveu combrar uma caixa de calculadoras pequenas e não somente as vendia quanto ensinava ao comprador a fazer a operação correta. O lucro com as vendas sobrepujaram aos meses trabalhados vendendo bugigangas.
Não importa em que contexto você se encontre no momento, o que fará a diferença será sua atitude. Saber indentificar a que grupo você está inserido pode ser questão decisiva para sua vida.