O fato é que o Japão nunca mais será o mesmo. Essa recorrência destruidora que devastou cidades, ceifou centenas de vidas, destroçou famílias inteiras, arrasou sonhos, irá ficar impregnada na memória de gerações vindouras.
Diante de acontecimentos como esse, não podemos simplesmente ignorar os recados da natureza. Não podemos ser céticos, apáticos, insensíveis com as pessoas que estão sofrendo neste exato momento no Japão. Minha preocupação é nas recorrências com que tais fatos se alternam em vários lugares do mundo, com intensidade sempre crescente, com uma força destruidora cada vez maior, imprevisível e devastadora!
Para se ter uma idéia, o acidente nuclear no Japão recebeu classificação 4 (em escala até 7), atrás apenas de Three Mile Island (nível 5) e Chernobyl (nível 7). Os físicos já começam, a partir daí, a ver a energia nuclear com um pé atrás, dada a susceptibilidade de erros que podem comprometer cidades inteiras, quiçá, países!
Com o que sobrou de muitas localidades do Japão, restou a imagem da devastação deixando um cenário meio que medieval, coisa do século XIV, quando era possível alguém ir para as plantações dos campos de arroz, e não muito raro, dá de cara com um Shogun, como nos filmes em preto e branco, da década de 70.
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