terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Acomodados, resilientes e adaptativos. Em qual desses grupos você se encaixa?


No mundo cada vez mais complexo em todos os níveis, cujas mudanças geoeconomicas se processam numa velocidade incrível, os indivíduos tendem a buscar novas formas de interação com essas mudanças, porque elas passam a invadir as vidas ditando regras e moldando novos estereótipos. Isso se aplica as pessoas e suas relações interpessoais. É nas organizações que sofremos toda essa influencia e aonde nos deparamos com três grupos.
O grupo dos acomodados, não se sente motivado a mudar sua realidade. Acham que as coisas estão justamente no lugar que lhes é devido. Credita a falta de interesse pelos estudos à idade, aos compromissos com o lar, ao conjuge etc. Na empresa, as pessoas desse grupo tendem a ser resistentes. Resistem ao novo. Tradicionalistas natos, se opõem às mudanças, portanto, impedidos de crescer, de apreender, de extrair lições.
Já o grupo dos resilientes, flexíveis na proporção exata que as mudanças determinam. São como as palmeiras ao sabor das tempestades. Conscienciosos, auscutam primeiro o ambiente antes de agir. O que os distinguem das pessoas do primeiro grupo é que eles tem atitude. Enquanto estão inclinados diante dos ventos fortes, por terem raízes profundas, já vislumbram um horizonte altivo e próspero. Aprenderam que a vida é uma soma de altos e baixos e que precisamos saber o exato momento de nos inclinarmos e o de estarmos outra vez sombreiro e forte.
Por fim, adaptativos buscam se encaixar no contexto imediato das coisas. São confudidos às vezes como camaleão que muda de cor de acordo com a situação. Mas, na verdade, são pessoas abertas, em certo nível, a mudanças. Procuram fazer uma leitura não somente do que aconteceu para que ocorresse a mudança de cenário, mas o que poderá fazer para se conseguir sobreviver a ela, ora incorporando-a ora criando forças imunizadoras para livrar-se dos efeitos devastadores que a mudança poderá trazer. Um vendedor autonomo, tinha seu banquinho de bugigangas numa das vias mais movimentas do centro de Campina Grande. Quando houve o processo de transição de troca da moeda, do Cruzeiro para o Real, a URV-Unidade Real de Valor começou a vigorar houve muita inquietação por parte da maioria que não estavam devidamente pronta para essa mudança. Para se comprar uma mercadoria tinha que calcular quanto valia na moeda anterior e fazer a relação correspondente à atual, abstraindo o valor exato da compra. Perceptivo, o vendedor resolveu combrar uma caixa de calculadoras pequenas e não somente as vendia quanto ensinava ao comprador a fazer a operação correta. O lucro com as vendas sobrepujaram aos meses trabalhados vendendo bugigangas.
Não importa em que contexto você se encontre no momento, o que fará a diferença será sua atitude. Saber indentificar a que grupo você está inserido pode ser questão decisiva para sua vida.

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