O mundo do trabalho presentificado em nossos dias caminha cada vez mais rápido para a compreensão de que a micro e a macroeconomia é processada pelo indivíduo num contexto da coletividade. Ou seja, o entendimento de que os seres humanos são distintos em termos de necessidades, expectativas e capacidades, "que se alteram ao longo do tempo em virtude de múltiplas variáveis" (Zanelli, 2004) refinam a visão da importância da valorização das pessoas. Um ponto relevante para a gestão de pessoas nas organizações.
Nesse prisma, permitam-me aprensertar-lhes dois grandes autores Willis Harman e John Hormann que, na obra O Trabalho Criativo (1997) aborda a temática de maneira atualizada e, sem dúvida, indispensável às nossas considerações.
Harman cobriu duas guerras mundiais e uma guerra fria; com três carreiras distintas e ampla experiência junto ao Instituto de Pesquisas Stanford que lidera com a investigação de futuros e planejamento estratégico. Hormann, por sua vez, da Fundação Shweisfurth, de Munique, após uma trajetória de sucesso na IBM, dedica-se com os estudos na abordagem do "pensamento causalista", conceito criado por ele para analisar as estruturas da realidade global, assim como os processos dinâmicos das mudanças sociais.
Esses autores apontam como características imprescindíveis da nova sociedade organizacional emergente a valorização das pessoas. Paul Hawken, empresário bem sucedido, citado como um dos inúmeros exemplos dessa linha de pensamento afirma que "a qualidade que mais lhe interesse é o 'coração da pessoa'. É uma boa pessoa? Gosta dos outros? Está pronto a ajudá-los e trabalhar com eles harmônica, solidária e cooperativamente? Seu trabalho expressa essa qualidade?"
A nova configuração do mundo do trabalho tem focado a busca por competências multifacetada com vistas a excelência. É o que discorre Moller (1992) em O Lado Humano da Qualidade para quem a qualidade pessoal é a base de todas as outras qualidades. Ele chega a afirmar que "o futuro de uma empresa ou organização depende desse item fundamental para satisfazer os requisitos de qualidade do mundo exterior."
A qualidade pessoa, é claro, depende de uma série de fatores inerentes à pessoa onde a inteligência não é suficiente.
O psicólogo Robert Sternberg, da Yale, citado por Caproni (2003), concorda que nem sempre as pessoas bem sucedidas são as mais inteligentes, tecnicamente proficientes ou as que têm melhor nível de escolaridade. Ele argumenta que a "inteligência bem-sucedida" vai além da inteligência cognitiva (o quantum de conhecimentos teóricos e técnicos) para incluir a que denomina de "inteligência criativa e prática.
De acordo com Sternberg (op. cit.) "pessoas com inteligência prática sabem como alavancar sua inteligência cognitiva aplicando o que aprendem de maneiras novas e criativas." O resultado: outras pessoas consideram útil e fascinante.
A pesquisa de Daniel Goleman sobre inteligência emocional no trabalho corrobora para a conclusão de Sternberg, de que apenas a inteligência cognitiva é insuficiente para prognosticar o sucesso de pessoa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASHarman cobriu duas guerras mundiais e uma guerra fria; com três carreiras distintas e ampla experiência junto ao Instituto de Pesquisas Stanford que lidera com a investigação de futuros e planejamento estratégico. Hormann, por sua vez, da Fundação Shweisfurth, de Munique, após uma trajetória de sucesso na IBM, dedica-se com os estudos na abordagem do "pensamento causalista", conceito criado por ele para analisar as estruturas da realidade global, assim como os processos dinâmicos das mudanças sociais.
Esses autores apontam como características imprescindíveis da nova sociedade organizacional emergente a valorização das pessoas. Paul Hawken, empresário bem sucedido, citado como um dos inúmeros exemplos dessa linha de pensamento afirma que "a qualidade que mais lhe interesse é o 'coração da pessoa'. É uma boa pessoa? Gosta dos outros? Está pronto a ajudá-los e trabalhar com eles harmônica, solidária e cooperativamente? Seu trabalho expressa essa qualidade?"
A nova configuração do mundo do trabalho tem focado a busca por competências multifacetada com vistas a excelência. É o que discorre Moller (1992) em O Lado Humano da Qualidade para quem a qualidade pessoal é a base de todas as outras qualidades. Ele chega a afirmar que "o futuro de uma empresa ou organização depende desse item fundamental para satisfazer os requisitos de qualidade do mundo exterior."
A qualidade pessoa, é claro, depende de uma série de fatores inerentes à pessoa onde a inteligência não é suficiente.
O psicólogo Robert Sternberg, da Yale, citado por Caproni (2003), concorda que nem sempre as pessoas bem sucedidas são as mais inteligentes, tecnicamente proficientes ou as que têm melhor nível de escolaridade. Ele argumenta que a "inteligência bem-sucedida" vai além da inteligência cognitiva (o quantum de conhecimentos teóricos e técnicos) para incluir a que denomina de "inteligência criativa e prática.
De acordo com Sternberg (op. cit.) "pessoas com inteligência prática sabem como alavancar sua inteligência cognitiva aplicando o que aprendem de maneiras novas e criativas." O resultado: outras pessoas consideram útil e fascinante.
A pesquisa de Daniel Goleman sobre inteligência emocional no trabalho corrobora para a conclusão de Sternberg, de que apenas a inteligência cognitiva é insuficiente para prognosticar o sucesso de pessoa.
HARMAN, Willis; Hormann, John. O Trabalho Criativo. O Papel Construtivo dos Negócios numa Sociedade em Transformações. São Paulo: Cultrix, 1997.
MOLLER, Claus. O Lado Humano da Qualidade. Maximizando a Qualidade de Produtos e Serviços Através do Desenvolvimento das Pessoas. São Paulo: Pioneira, 1992.
MOLLER, Claus. O Lado Humano da Qualidade. Maximizando a Qualidade de Produtos e Serviços Através do Desenvolvimento das Pessoas. São Paulo: Pioneira, 1992.
ZANELLI, Carlos José (Org). Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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