O cenário: Campina Grande, década de 80, 200 mil habitantes, 23 policiais civis e mais de 300 bandidos praticando todo tipo de crimes na cidade, deixando a população em estado de constante medo. Na Central de Polícia, que ainda em dias atuais funciona no mesmo lugar, uma equipe de repórteres se reversavam cobrindo os acontecimentos últimos que tinham como protagonista um grupo de extermínio que passou a ser denominado de “Mão Branca”.
Bandidos ou
mocinhos? São muitas as respostas que povoam o imaginário de quem viveu aqueles
anos e acompanhou de perto o desenrolar de toda a história, a exemplo do homem
que se especializou no assunto, que viveu os bastidores de uma sinuosa trama
corporificada numa lista, a “Lista do Esquadrão da Morte”. Trata-se do nobre
jornalista e escrito Ronaldo Leite (autor do livro sobre Mão Branca e expositor
dos fatos próprios dessa época).
Suas
palestras, normalmente carregadas de fortes emoções próprias de quem não apenas
viveu aquele tumultuado período da história policial de Campina Grande, mas
conviveu de perto com todos os implicados na grande questão da segurança
pública no Compartimento da Borborema. “O bandido bom é o bandido morto”,
assevera. “Bandido não tem respeito pelo cidadão. Desconhece quaisquer
sentimentos em relação à pessoa que se torna sua vítima. Seu coração é na boca
do revolver!”
O porquê da denominação “Mão Branca” reside no
fato de serem cinco os exterminadores, talvez a cor branca em referencia a
“mão” diga respeito ao “senso” de justiça, fundo motivacional que levou Cícero
Tomé, que é representado no mundo animal como o “Tigre de Bengala” em alusão a
uma das feras mais temidas do mundo, era assim o “Terror dos Bandidos”; Zezé
Basílio, o “Urso Negro”, considerado o animal sanguíneo, um dos mais cruéis e
violentos desse inconfundível tempo; Temporal, o “Leopardo”, dessossador
de vítimas. Cacau, o “Onça Pintada” caçador noturno; e o Chico Alves, o “Onça Pintada”, um caçador voraz e rápido.
De acordo com o jornalista Ronaldo Leite, à época, testemunha ocular dos bastidores, do dia a dia da Central de Polícia de Campina Grande, uma "lista" havia sido datilografada na madrugada de um sábado para domingo, por um dos integrantes do que viria a ser o grupo Mão Branca.
Essa "Lista" contendo os nomes e apelidos de pessoas "marcadas para morrer" foi entregue a um caminhoneiro que, chegando no Rio de Janeiro a remeteu pelos Correios à imprensa campinense.
A partir dessa lista, sucessivos crimes de extermínio foram sendo executados pelo grupo. E Campina Grande passou a ser conhecida internacionalmente pelos noticiários que atravessaram os continentes dando conta de tamanha violência com que eram mortos bandidos de toda espécie na cidade.
O método. Integrantes do grupo, trabalhando nos plantões da Central de Polícia procediam a soltura de presos marcados para morrer, geralmente nos domingos pela manhã. À noite, executores saiam para fazer diligências exatamente nos locais de convivência das vítimas. O veículo utilizado era uma Brasília amarela ou uma Kombi.
O local para onde eram levadas as vítimas variava, mas o terreno ermo nas proximidades do Estádio Amigão era predileto pela escuridão intensa e distância de residências. Havia quem dissesse que Campina podia dormir de portas abertas graça a essas ações de "desifecção social".
Primeira vítima: Ele não era o primeiro da lista, mas "deu azar"de ser encontrando numa das diligências. Tratava-se de um ladrão, morador da Rua Conde de Monte Cristo, no Bairro do Jeremias. "Negão! Entra no carro!" Bradou um dos integrantes do grupo Mão Branca ao parar a Brasilia em frente a Sab da Palmeira, numa noite de festa. Chegando ao Estádio Amigão para o desfecho disseram: "Nós não temos nada pessoal contra você, mas você deu azar e agora não podemos voltar atrás, vai morrer".
De acordo com o jornalista Ronaldo Leite, à época, testemunha ocular dos bastidores, do dia a dia da Central de Polícia de Campina Grande, uma "lista" havia sido datilografada na madrugada de um sábado para domingo, por um dos integrantes do que viria a ser o grupo Mão Branca.
Essa "Lista" contendo os nomes e apelidos de pessoas "marcadas para morrer" foi entregue a um caminhoneiro que, chegando no Rio de Janeiro a remeteu pelos Correios à imprensa campinense.
A partir dessa lista, sucessivos crimes de extermínio foram sendo executados pelo grupo. E Campina Grande passou a ser conhecida internacionalmente pelos noticiários que atravessaram os continentes dando conta de tamanha violência com que eram mortos bandidos de toda espécie na cidade.
O método. Integrantes do grupo, trabalhando nos plantões da Central de Polícia procediam a soltura de presos marcados para morrer, geralmente nos domingos pela manhã. À noite, executores saiam para fazer diligências exatamente nos locais de convivência das vítimas. O veículo utilizado era uma Brasília amarela ou uma Kombi.
O local para onde eram levadas as vítimas variava, mas o terreno ermo nas proximidades do Estádio Amigão era predileto pela escuridão intensa e distância de residências. Havia quem dissesse que Campina podia dormir de portas abertas graça a essas ações de "desifecção social".
Primeira vítima: Ele não era o primeiro da lista, mas "deu azar"de ser encontrando numa das diligências. Tratava-se de um ladrão, morador da Rua Conde de Monte Cristo, no Bairro do Jeremias. "Negão! Entra no carro!" Bradou um dos integrantes do grupo Mão Branca ao parar a Brasilia em frente a Sab da Palmeira, numa noite de festa. Chegando ao Estádio Amigão para o desfecho disseram: "Nós não temos nada pessoal contra você, mas você deu azar e agora não podemos voltar atrás, vai morrer".
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