quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PLANETA TERRA: JÁ SOMOS SETE BILHÕES


O número sete tem uma singularidade que lhe é peculiar. Sete são as notas musicais, a rota dos sete mares, as sete maravilhas do mundo, o 7º dia da criação e dia do descanso, o número bíblico da perfeição. E, agora, o número em bilhões dos que habitamos sobre a Terra. Já somos sete bilhões! Antes que você pense que esse texto irá falar do fim do mundo seguindo a perspectiva de alguns lunáticos escatológicos, asseguro-lhe que não.

Pretendo discorrer um pouco sobre a razão primária de se chegar a esse número que é o próprio ser humano. Por mais que os noticiários relatem históricos de crimes, catástrofes, guerras e destruição, inegavelmente, nós estamos evoluindo para melhor em termos de conhecimento, de invenção científica. Hoje, quem pode se imaginar sem um celular? Ou sem um computador? Há cem anos, quem poderia imaginar que esses apetrechos e engenhocas iriam fazer parte da vida da gente? É claro que falta ainda muito para chegarmos ao ideal, mas o ser humano se distingue pela inventividade, criação de saberes, e isso é o diferencial maior que poderá manter a vida no Planeta por mais tempo.

Se evoluímos por uma lado, por outro, estamos carentes de aprimoramento: o lado humano. O desumano está tão próximo de nós que atitudes humanas pode até nos assombrar, às vezes. O humano é sentir o pulsar da vida, o orvalho de um campo em flor, a sensação de um novo dia que sempre se repete prazenteiro, o cheiro da terra molhada depois do aguaceiro da chuva, o sorriso de uma criança maravilhada com o voo dos pássaros roteadores. Isso é o humano.

Precisamos realçar mais o que nos resta de humanos. Pensar em nós, pensar no próximo, pensar em Deus. E o tempo que temos para fazer isso é já. Sim, porque tudo que temos é o aqui e o agora. Não podemos deixar para amanhã. Não podemos nos deixar levar pela onda do desgaste descartável que inclui as pessoas no mesmo patamar das coisas, coisas fúteis, dispensáveis, objetos do mundo das aparências vazias e estéreis.

O planeta é nossa casa, tudo que nele contém é parte de nós, precisamos cuidar da melhor forma possível, e o primeiro e decisivo passo, é resgatarmos o humanos que está dentro de nós, é somarmos forças para sermos uno, para restabelecermos o equilíbrio, a harmonia social e ecológica. Pensemos nisso, se eu fizer a minha parte, você e outras pessoas mais, juntos podemos contribuir para a manutenção e melhora da vida na terra.

sábado, 22 de outubro de 2011

CAMPANHA POLÍTICA DE QUALIDADE E AS MÍDIAS SOCIAIS


Minha humilde dica para os pré-candidatos ao pleito eleitoral 2012 é: Pense estrategicamente. Nenhuma receita é melhor para o sucesso do que planejar suas atividades cuidadosamente e agir de acordo com um plano estratégico claro. E um item no qual se deve dispensar atenção especial é a Campanha nas Mídias Sociais.

Mas, afinal, o que são mídias sociais mesmo? São ferramentas digitais e virtuais que compõem, no seu conjunto, o sistema online que possibilita a interatividade social a partir do compartilhamento de idéias que - somando tudo - desembocam ininterruptamente - na criação colaborativa, sendo que essa "criação" dentro desse universo chamado de Internet é infinita produzindo resultados maximizados como, por exemplo, a eleição de Obama nos EUA.

Entretanto, existe naturalmente uma tendência que nos leva a pensar que mídias sociais e redes sociais é a mesma coisa. Redes sociais são estruturas sociais compostas por pessoas unidas por afinidades comuns, por sua vez, interligam-se através das várias relações possíveis. O Orkut é o exemplo mais claro. Dai vem uma infinidade de tantas outras redes sociais como o Facebook, Linkidin etc. e etc. Os relacionamentos estabelecidos nas redes sociais têm uma particularidade distintiva: são do tipo horizontal e não hierarquizado. Não importa a classe social, a cor, a religião, o sexo, a ideologia política, as ligações sociais atingem a todos indistintamente.

Já as mídias sociais representam o conjunto de todas as redes sociais incluindo o compartilhamento dinâmico da criação colaborativa de informações em todos os formatos e extensões possíveis. Alguns exemplos básicos de mídias compartilhadas: Youtube, Twitter, Blogs, etc. Os formatos se ampliam com o uso dos iPod, iPad e Tablet. Vídeos, músicas, mensagens, fotos, áudios de todos os gêneros são a tônica da vez.

É por essa razão que o pensamento estratégico da campanha política tendo como ponto chave as mídias sociais é imprescindíveis. E todo o pré-candidato que pretende criar e popularizar sua imagem como política ideal tem a seu dispor um competente marqueteiro digital, ou assessor de mídias digitais. Para o bem da nação e a felicidade de todos, esse profissional (1) tem que gostar de política, (2) tem que ser atualizado com a informação e as tendências de assuntos que geram notícias e despertam interesse do internauta, (3) tem que ser criativo, ter intimidade com o CorelDraw, PhotoShop, Editor de Vídeo, Produção e Edição de Texto, (4) tem que ter tempo disponível. É por isso que deve se dar preferência ao trabalho do tipo HomeOfficer, porque a qualquer hora do dia ou da noite, ele está online, preparado para produzir, (5) tem que ser bem remunerado. Pague bem, sem hesitar, sem pestanejar, porque esse profissional não se acha em toda esquina. Reunir todas essas características numa só pessoa é algo difícil, mas produz resultados eternos, pois sua imagem estará em boas mãos. O assessor de Obama, no tempo de sua pré-campanha tinha apenas 23 anos e era o crânio das idéias, era quem fazia todos os discursos do homem mais influente do mundo. Pois isso, não fique pechinchando quando se deparar com um profissional que reúna todos esses requisitos.

Se você ainda tem dúvidas da atualidade e eficácia das mídias sociais e o que elas podem fazer em relação à sua campanha política, observe o seguinte: as mídias tradicionais (TV e Jornais impressos) estão perdendo espaço para as mídias sociais. A TV levou 30 anos para atingir 200 milhões de pessoas. Em três anos, as mídias sociais atingiram esse número. A migração publicitária está migrando rapidamente para as mídias sociais. Os mais otimistas no assunto afirmam que ou as mídias tradicionais se adaptam ou morrerão! Consumidores, marcas e produtos se encontram nas mídias sociais porque, neste espaço cibernético, existe uma relação dialógica do tipo: tu falas comigo e eu contigo, pessoa física ou jurídica. Os macros anunciantes estão preferindo as mídias sociais em detrimento da TV e Jornais impressos por verem que o retorno sobre investimentos (ROI) estão perdendo com os canais tradicionais. Ou seja, o mundo está girando na órbita da Internet e o pré-candidato de visão tem essas ferramentas a seu dispor. Agora, é condição fundamental: ter conteúdo. Se sua imagem é construída com conteúdo, seu sucesso acontecerá naturalmente. Pense estrategicamente. Aja de acordo com um plano estratégico e seja bem-sucedido! Um abraço!

************************************************ O VÍDEO FALA POR SI

Consultoria
JOÃO B NUNES
joaobnunespb@hotmail.com
(83) 8703 1098

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

SEXO, HERMAFRODITISMO PSÍQUICO E ANDROGINIA


Não quero aqui, utilizar desse espaço para rotulações, classificações de patologias quaisquer que sejam, principalmente quando o assunto é sexual. Mas não devo deixar de reconhecer o fato de que são assuntos instigantes e que, quanto mais estudamos a matéria, nos deparamos com uma infinidade de questões não resolvidas e que tanto a psicanálise, quanto a sociologia e a religião se debatem a fim de chegar a um termo.

O sexo, por exemplo, está tão impregnado em todas as formas de manifestação humana, seja pelo universo simbólico, seja nas condutas mascaradas, e nesse particular, a sublimação é uma das mais evidentes, como àquelas que julgamos não ter relação alguma como os jogos políticos e por ai em diante. Quanto mais se condena, mas atrativo se torna, quanto mais se reprime, mas explícito fica. Se a postura é liberal, o banal, o corriqueiro do tanto se expor vai se esvaziando quanto a seu conteúdo de significados.

O que dizer, por exemplo do hermafroditismo psíquico? O sujeito, acha-se, no primeiro momento confuso em relação a sua condição sexual. E ai se depara com as cobranças do meio social que cria regras de conduta com as quais ele [ou ela] terá que se conduzir para habitar na esfera do considerado "normal". Com a maturação desse indivíduo, as convicções vão se cristalizando em sua mente: embora tenha nascido com os documentos anatômicos e fisiologicamente masculinos ou femininos, a cabeça dele (a) pertence ao universo do sexo aposto àquilo que tem ou com o que nasceu e recebeu identificação civil.

Nessa instância, a pessoa já se depara com a questão jurídica da discursividade de gênero no nome, pois ao nascer, as identidades fisiológicas, emergentes das intimidades somáticas, levam a inscrever tal pessoa, para fins de identidade civil, como sendo homem ou mulher. Só depois, quando na pre-adolescência a pessoa mais ou menos percebe que há algo errado em relação não só às preferências de gênero, mas a tudo que ele (a) é e que não deveria ser. É algo que não pode se associado a influências a que a pessoa esteve exposta, pois independentemente de qualquer coisa, toda o sentir é como se aquele ser estive num corpo que não lhe pertence por não corresponder as estruturas mentais.

Toda essa coisa não-esclarecida vai ancorar no terreno da androginia (de andros = homem, e ginia, gineco= mulher) por algum tempo, ficando no ar atitudes positivamente masculinas no corpo feminino, ou de mulher num corpo de homem, confundido-se com homossexualismo ou alguma outra dessas classificações modernas, que não as da psiquiatria, que cunha logo de desvio patológico, associado a doença.

O andrógino pode até associar-se ao ativismo homossexual e frequentar alguns ciclos do espaço gay, mas logo as setas indicarão o caminho: mudança de sexo. E, hoje, no Brasil, há cada 15 dias esse tipo de operação está sendo processada. E a legislação brasileira já conta com jusrisprudência que dá aporte e apoio legal, conformando essa transição de sexo ao novo Código Civil. Só então, é claro, com terapias infindáveis de hormônios para manutenção das características que se quer desenvolver na nova identidade, assumidos os riscos dos efeitos colaterais dessa jornada terapêutica. Com nova cara e "documentos" anatômicos, tudo fica como parece, menos a função de reprodução, a questão gestacional.

A grande questão que se impõe é como a religião tradicional irá acolher essa nova realidade, afinal, muitos desses novos cidadãos que escolheram assumir sua identidade modificada cirurgicamente são seres humanos que, como qualquer um, sentirão necessidades sociais, dentre elas, a igreja. E aí, não se pode usar nenhuma das formas de negação desse direito, mesmo a mais disfarçada que seja.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Retorno da Ética


Psicodinâmica do Trabalho

Esta manhã reservei um tempo para organizar alguns filmes, e me deparei com a saga Star War de Steven Spielberg. Estava ali o Retorno de Jedi, cuja trama fala de um jovem com poderes especiais que traria equilíbrio da “força” para uma galáxia inteira em crise.

Pensei em escrever algo falando sobre ética, algo que não fosse enfadonho ou comum ao que já existe, aliás, assunto é o que não falta. Então, que tal: “O Retorno da Ética”.

Luke Skywalker, o jovem jedi, tinha a missão de derrotar o maldoso Darth Vader que era um cara nada ético, responsável pelo conflito intergaláctico, pela instauração de um jogo de intrigas e trapaças geradoras de intensos conflitos, coisas típicas de ambientes relacionais, onde estamos sujeitos a sofrer ataques os mais diversos e inesperados, como um assédio moral, sexual, difamação, calúnia, ou algum outro tipo de cerceamento, que tem – em geral – como pano de fundo a inversa sublimada, velada e dissimulada.

A ética, em comparação com a “força do bem” retratada no filme, esteve ausente durante algum tempo, o que levou muita gente a pensar, que além de preparo técnico e experiência no tranco, deveria aprender a nojenta arte do puxa tapete, de vencer não importando os meios, de delatar o (a) colega para o (a) chefe. Nesse tempo, foi um “salve-se quem puder”. A gerência de recursos humanos se viu às voltas com tantos desentendimentos originados do nada. Era a famosa tempestade em copo d’água que separava os melhores amigos.

Com o retorno da ética, não querendo negar a existência de atitudes mesquinhas e toscas que ainda perduram, os profissionais conscientes e sensibilizados, procuram pautar suas condutas por comportamentos politicamente corretos, do tipo, faço o meu trabalho, buscando primar pela coerência e competência, mantendo a cortesia, fineza no trato, respeito, consideração, o que for, além disso, não convém me meter. Só aí a “força” extinguiu os falatórios levianos em ambiente de trabalho, posturas inadequadas em relação ao sexo oposto, “preocupação” exacerbada com a vida alheia, e a produção migrou do nível fraco e inexpressivo para o otimizado, por uma simples razão: adição de concentração.

Os profissionais éticos, modernos, resilientes, dinâmicos, educados, que têm a “força” a seu lado, não temem infortúnios, nem panelinhas, nem mal olhado, porque eles estão sempre velando pela exatidão de suas obrigações. Não param para se inteirar da vida de quem quer que seja, não são lisonjeadores (tradução: babões do (a) chefe). Na frente do trabalho eles estão e não interessa quem faltou se por esta ou por aquela razão, o (a) chefe sabe que pode contar com eles. Eles são conhecidos pela sinceridade e hombridade.

Se você faz parte desse plantel, parabéns! Não é fácil, é o caminho mais estreito de se trilhar. Mas as coisas boas da vida, as que realmente se constituem em bens duráveis não são comprados, são conquistados. Que a “força” esteja com você!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

MÊS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA: O PONTO "CEM"TÍFICO


Durante todo este mês de outubro, nos períodos da manhã e tarde, você tem um encontro marcado com a Ciência e Tecnologia. É o Ponto “Cem”TIFICO que acontece no Ponto de Cem Réis, no centro de João Pessoa, do dia 03 ao dia 28.

Todos os anos são realizadas no Brasil inteiro as edições da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este ano, a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, sob a regência do competente secretário Marconi Maia, amplia o leque das discussões com o tema: “Mudanças Climáticas, desastres ambientais e prevenção de risco”.

A estrutura montada naquele espaço é composta de vários stands e um auditório onde serão oferecidos a todos os públicos acesso livre a internet, cursos e oficinas de inclusão digital entre outros serviços inteiramente grátis.

Agora que já fiz a merchandising [gratuita] do evento, não querendo ser “explicicista de mais” como um amigo que conheci na arena do trabalho, que se auto-intitulou “misantropo” e eu cunhei de misantropo social, aquele avesso, mas nem tanto, ou tão alheio ao calor humano que não vive sem o tal... Enfim, quero, sem delongas mais, aproveitar o espaço para tratar exatamente do objeto das discussões da SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, para além das terras paraibanas, e MÊS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA aqui no nosso querido torrão.

Mudanças Climáticas tem sido a preocupação de organismos nacional e internacional desde quando se começou a perceber algo pairando sobre o ar, ou melhor, sobre os ares, a partir de estudos climatológicos denunciadores de tempos que virão, que mais parecem um prenúncio escatológico, daqueles da bíblia, um anuncio do fim. Quem vive em São Paulo, por exemplo, o sabe muito bem. A baixíssima qualidade do ar já está fazendo parte do DNA dos moradores daquele estado. Quem mora em Brasília, sente de forma dolorosa a pressão de se viver com a umidade relativa do ar baixa forçando ao corpo maior desprendimento de energia, sem falar nas complicações cardiorrespiratórias. E para os que moramos na Paraíba, espaço geográfico que se situa inteiramente na área conhecida como Polígono da Seca, região do Semi-árido nordestino, assiste o avanço do processo de desertificação que já está, segundo estudos do INSA, tomando proporções para lá de preocupantes.

Não quero ser alarmista, nem conformista a ponto de achar que devemos ficar inertes, acomodados numa das cadeiras da arquibancada do tempo vendo se desenrolar todas essas transformações no meio ambiente. É preciso que eu e você, comecemos a sedimentar uma consciência ecológica a partir de nossas casas no uso racional da água, da energia, da destinação dos resíduos sólidos, na preocupação com os nossos esgotos domésticos e por aí em diante. O bem que desregradamente desperdiçamos hoje pode vir a ser vendido a preço de ouro amanhã.