Fila do caixa do supermercado na sexta-feira à noite. Eis que aparece uma criatura avantajada se dirigindo diretamente a pessoa que já estava sendo atendida, dando a impressão de que estavam juntas. Do contrário, o normal era que obedecesse à fila.
De repente a criatura saca de sua bolsa um celular quadradão desses de múltiplas funções e passa a "conversar", ignorando todos à sua volta. Depois se percebe que a pessoa que estava sendo atendida no caixa não tem qualquer ligação com a intrusa. Ela vai ganhando tempo numa conversa interminável até que olha para trás e sinaliza para uma moça (possivelmente a filha) para que esta traga o carrinho de compras abarrotado de produtos e toma o lugar à frente dos demais.
A menina vai se aproximando timidamente, com um olhar meio que envergonhado, demonstrando claramente que por si jamais faria uma coisa dessa. Com a ajuda da figura que persiste em esfregar o celular na orelha, com total desprezo pelo que estão na fila, enfia o carro e vai passando os produtos, tudo isso sem largar o maldito celular.
Diante dessa cena, não há como deixar de refletir no como o mundo seria infinitamente melhor se cada pessoa respeitasse o espaço do outro em todos os sentidos, não apenas na fila de um supermercado, mas em cada detalhe que costumamos nos esquecer em nosso cotidiano.
Nas relações de tralhado, as implicações quase que desapareceriam, o colega do escritório tem seu espaço que lhe é devido e merece ser respeitado; a esposa, o marido, o filho, o colega da escola, todos têm seus espaços.
O espaço da convivialidade se divide em aquilo que representa o meu espaço e o espaço do outro. Ambos os espaços são delimitados explicitamente por normas de convivência, escritas ou convencionadas; como também implicitamente o que exigirá de uma pessoa sensata apenas acessar os recursos da lógica e obviamente, do bom senso, do bom siso para se portar de forma harmoniosa e edificante.
Vale dizer que o espaço social sendo dinâmico e marcado profundamente pelo interacionismo, ganhará mais espaço aquele ou aquela que cultivar a discrição, o respeito ao próximo, sobretudo na leitura inteligente dos limites impostos, demarcadores que indicam até onde podemos ir e quando podemos fazer ou deixar de fazer alguma intervenção pessoal.
A menina vai se aproximando timidamente, com um olhar meio que envergonhado, demonstrando claramente que por si jamais faria uma coisa dessa. Com a ajuda da figura que persiste em esfregar o celular na orelha, com total desprezo pelo que estão na fila, enfia o carro e vai passando os produtos, tudo isso sem largar o maldito celular.
Diante dessa cena, não há como deixar de refletir no como o mundo seria infinitamente melhor se cada pessoa respeitasse o espaço do outro em todos os sentidos, não apenas na fila de um supermercado, mas em cada detalhe que costumamos nos esquecer em nosso cotidiano.
Nas relações de tralhado, as implicações quase que desapareceriam, o colega do escritório tem seu espaço que lhe é devido e merece ser respeitado; a esposa, o marido, o filho, o colega da escola, todos têm seus espaços.
O espaço da convivialidade se divide em aquilo que representa o meu espaço e o espaço do outro. Ambos os espaços são delimitados explicitamente por normas de convivência, escritas ou convencionadas; como também implicitamente o que exigirá de uma pessoa sensata apenas acessar os recursos da lógica e obviamente, do bom senso, do bom siso para se portar de forma harmoniosa e edificante.
Vale dizer que o espaço social sendo dinâmico e marcado profundamente pelo interacionismo, ganhará mais espaço aquele ou aquela que cultivar a discrição, o respeito ao próximo, sobretudo na leitura inteligente dos limites impostos, demarcadores que indicam até onde podemos ir e quando podemos fazer ou deixar de fazer alguma intervenção pessoal.
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