sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

PROBLEMA OU SOLUÇÃO?




Toda vez que percebemos uma necessidade de mudança ou de uma ação motivada por um desconforto, nos vemos diante do impulso de achar um caminho para essa mudança.

A mudança implica em desconforto imediato, saída da zona de conforto de indivíduos e organizações. A mudança é o problema, o caminho é a solução. Achar esse caminho, essa solução é, certamente, um processo puro de aprendizado.

Esse processo, quando sistematizado, traz a certeza do aprimoramento dos passos para a solução de possíveis problemas futuros. O significado coloquial da palavra cria conotações problemáticas. Entendemos o termo problema como a identificação de uma oportunidade para o aprendizado e para o aprimoramento. Nesse enfoque, problema deve ser visto como algo positivo. Quem tem muitos problemas está cheio de oportunidades de aprender e de melhorar. Isso é que é otimismo, já que problema é o resultado indesejável de um processo.

O problema é uma ponte para inovar, criar novas oportunidades e expandir novos negócios. Quem cria oportunidades é criador de problemas? Esse é um ponto interessante para a reflexão dos gestores que veem certas oportunidades de aprimoramento como ameaças a seu status quo.

Todos os processos devem realimentar-se de informações, tendo como objetivo sempre seu próprio aprimoramento. Cada processo possui uma fase de controle, na qual é verificada a conformidade entre o planejado e o executado. Nessa fase, a variabilidade de um processo é mantida dentro de limites predeterminados e diz-se que o processo está sob controle.

Em muitas obras voltadas para a qualidade, são feitas referências às sete ferramentas da qualidade e também às sete ferramentas gerenciais para a qualidade – sete novas. Esses dois conjuntos de técnicas são muito importantes para a sistematização e para o aprimoramento dos processos de aprendizado.

Esses dois conjuntos de técnicas, com todas as suas variações têm sido responsáveis pelo real aumento da capacidade das pessoas em transformar seus achismos em fatos e dados, suas incertezas em confiança provendo a base para a tomada de decisão adequada em cada processo.

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