terça-feira, 22 de setembro de 2009

QUEM É CÁSSIO CUNHA LIMA


Eu estava envolvido num projeto de lançamento de uma rádio comunitária num dos bairros períféricos de Campina Grande, quando em reunião solene tive oportunidade de discursar sobre a importância daquele empreendimento para a comunidade local. E, uma das pessoas ilustres que ouvia atentamente era o então prefeito de Campina Grande, Cássio Rodrigues da Cunha Lima, filho do (à época) Senador Ronaldo Cunha Lima.

Mais tarde Cássio veio a ser governador do Estado da Paraíba. Porém, a partir daquele momento comecei a acompanhar a trajetória e desenvoltura de um homem que eu tinha certeza que iria marcar uma época. E isto ele fez.
Político versátil. Um executivo nato. Um conquistador de massas. Alguém cuja capacidade sobrepuja qualquer expectativa. Ele é em uma só palavra um homem midiático. As campanhas eleitorais bicolores - quando não - monocromáticas e enfadonhas, simplesmente ganharam vida quando Cássio estava na disputa. Eu sei que uma boa equipe de publicidade é decisiva numa empreitada eleitoral, mas Cássio parecia tomar frente nos mínimos detalhes e o resultado não poderia ser outro.
Uma inteligência multifocal. Dr. Gardner certamente o definiria como uma mente privilegiada. Eu, particularmente, observei, naquela manhã, a forma como Cássio perscrutava o perímetro social, juntando habilmente elementos de sua percepção aglutinadora, instigante, capaz de fazer convergir pessoas e opiniões. Seu discurso estava plenamente consonante com o arranjo gestual. As pessoas que o assessoravam sabiam muito bem qual o compasso e ritmo certos no trato com as gentes dos mais diversos segmentos.

Uma versatilidade digna de um verdadeiro gentleman. Coisa que parece não se aprender em livros. Ele a dominava com destreza. A essencia do poder cativador, conciliador, parecia ter-se esbarrado alí.

Um lider. Cássio soube melhor que seus pares, correligionários e adversários políticos a importância de se construir alianças duradouras. O time só saía a campo para vencer. Alguns dos que hoje ainda perduram no poder acupando a senatoria, cadeiras no legislativo federal, estadual e no judiciário devem boa parte de sua trajetória e sucesso a pujança dessas alianças sedimentadas por Cássio.
O futuro político, com seus desdobramentos e incertezas não nos dá uma margem segura na qual possamos ancorar nossas afirmações. Certo é que, seja qual for a posição de Cássio no próximo pleito, ele terá firme o compromisso de sempre representar bem o Estado da Paraíba, tal como fez, de forma inigualável.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

VOCÊ SABE O QUE É JOB ROTATION?































O processo de seleção e recrutamento de profissionais para trabalhar nas mais variadas organizações tem sofrido uma série de mudanças ao longo do tempo, até como prova de sua dinamicidade. Perfis estáticos, monocompetentes estão saindo de cena na maioria das empresas para abrir espaço aos profissionais multifatetado. Não me refiro ao indivíduo que "diz saber fazer tudo", mas ao colaborador que desenvolveu a capacidade de se adaptar às novas exigências do mercado e, portanto, entende que é preciso investimento pessoal para dentro da empresa ser o funcinário ideal. Essa figura existe? Claro que sim.

O profissional ideal, independentemente da empresa e da área em que atua, é aquele com uma rápida curva de aprendizado e com capacidade de adaptação a novas realidades. Em função da velocidade de mudança nas empresas, sai na frente quem consegue adaptar-se a culturas diferentes, a situações desafiadoras e à instabilidade. Ele consegue aprender com as experiências vivenciadas, e isto inclui os próprios erros. Um elemento sobretudo essencial, realçado no comportamento do profissional ideal é o cultivo de valores. Competência técnica ele pode aprender a desenvolver, mas os valores continuam sendo decisivos.


Hoje, a grande maioria das empresas desenvolve programas Job Rotation buscando trabalhar e aprofundar em todos os níveis da organização as competências de seus colaboradores. Possibilitando a sedimentação, o arraigamento e a identificação do profissional com a empresa, levando-o a compreender a organização como parte integrante de sua vida, lugar onde ele deve se sentir bem para produzir melhor.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O QUE PODEMOS APRENDER COM O FÜHRER

Devo confessar - para início de conversa - que minhas férias na junventude, recém saída da adolescência, foram um pouco atípica em relação à imensa maioria.

Costumava me reunir com meus primos em casa de minha tia em João Pessoa e nossa distração predileta, quando não estávamos disputando a hegemonia de territórios no jogo de estratégia WAR II, era entrar num mundo imaginário do Führer. Cada um de nós assumíamos um posto no alto escalão. Eramos até rebaixados na hierarquia quando julgados por algum ato de insubordinação. Insígnias, "SS", Gestapo, eram termos que faziam parte de nosso vocabulário. Lembro-me bem, que meu primo mais velho, que assumia o posto de general, era fissurado nas edições (já esgotadas) da Segunda Guerra Mundial.

O tempo passou, vieram os casamentos, cada um assumiu responsabilidades reais e o nosso Banker foi dado por encerrado. E, hoje, estudando a história de líderes como Mussolini, Stalin e Hitler percebo que existem pontos indispensáveis à compreensão daquilo que pode representar para qualquer um de nós o limiar entre o sucesso e o fracasso.

Mas, não podemos deixar de resolver um aparente problema: Como abstrair algo indispensável para a liderança atual vindo de mentalidades a exemplo de Mussolini, um desequilibrado emocional que se tornou ditador na Itália não por uma ideologia definida, mas por um capricho do zeithgest da época. Se a Itália estava numa situação de depressão econômica e social, tornou-se pior com sua participação na guerra, graças a Mussolini.

Ou o que extrair de interessante para nosso aprendizado com as façanhas de Stalin. Homem que utilizou a própria nação soviética como bucha de canhão no combate contra as forças nazistas em seu território, isto é, na falta de soldados, crianças e mulheres fragilizadas pela fome e o intenso frio eram armandas e empurradas para as frentes de batalhas. E o que dizer de Hitler? Um lunático, guardião das idéias mais absurdas do mundo!

No entanto, quem busca conhecer a história e inside em erros que já se repetiram iguala-se a um neandhertal. Por isso é que estamos nessa discussão.

Andrew Roberts (by The Storm War, 2009) afirma que o Führer poderia até ter vencido a guerra se não houvesse incorrido em erros tão primários, mas por isso mesmo auto-destrutivos.

Senão vejamos:

- O excesso de ideologia ariana fê-lo dar mais atenção ao extermínio sistemático dos judeus e homossexuais, com isso destinando recursos para esse fim em detrimento das estratégias militares, que necessitava de aporte financeiro em sua logística;

-Hitler, cujo quadro pintado por historiadores retrógrados da combalida europa, figurava entre os estrategistas máximos do século XX, foi burro ao ponto de fomentar a fuga de cérebros de seu território. Isso é comum em líderes imbecis. Einstein e Zilard, físicos brilhantes! Expatriados! Imaginem só;

-Tardio em escutar. O Führer, principalmente após a fase conclusiva de invasão da URSS, não parava de renovar o alto comando, generais de sua estrita confiança não tinham a atenção do Lider Supremo. Ele se achava nesse momento da história tão auto-suficiente que não pôde perceber sua iminente derrota.

Os historiadores da linha europeia sempre se esforçaram para apresentar a Gran-Bretanha, a França e, posteriormente, de forma decisiva, os EUA, como potencias que deram um fim aos planos de Hitler. Quando, na verdade, o exército alemão havia sido destroçado pela máquina Russa. Os soviéticos sim, esses foram os responsáveis pelo fim da Guerra.

De uma coisa tenhamos a certeza: não podemos deixar de aprender que o poder se estabelece com o conselho. Não podemos nos afastar da consciência de nossa limitada condição humana que nos faz sempre depender dos que nos cercam. Mesmo que estejamos no mais elevado grau hierárquico, não importa, precisamos ouvir, aprender, auscutar, apreender. Talvez assim, possamos permanecer um pouco mais na chancelaria do Banker. Hi Hitler!!!