Muito já se escreveu sobre
qual seria o futuro do dinheiro tal como o conhecemos, feito de papel moeda.
Imagine como será pensar num tempo um pouco mais adiante quão estranho era ter
que sair de casa para acessar a conta bancária num terminal de autoatendimento
instalado numa farmácia ou outro estabelecimento comercial para sacar algumas
notas e saldar alguma dívida ou comprar uma pizza.
Com certeza vamos nos
lembrar que a ideia trazida pelos bitcoins e outras criptomoedas parecia coisa
restrita a investidores acostumados com as novidades do mundo financeiro, e
portanto, familiarizados com as transações tecnológicas.
Não tendo que utilizar o
papel moeda, de pronto, deixará de existir os bancos e casas de cambio
espalhadas pelo mundo inteiro. O tilintar de moedas só será possível nos filmes
que retratem aquele tempo passado, mas que não tão pretérito assim.
É provável que passemos a
lidar com conceitos de crédito aplicável ao ganho financeiro, e assim, o
salário seria computado não mais em termos de valores. Mas, acho que nesse
estágio, o mundo estaria muito mais avançado, vencendo as barreiras globais de
ajustes tecnológicos.
Desaparecendo o dinheiro
do mundo os quartéis de drogas terão dificuldades para se manterem ativos, pois
a segurança de trâmites de riquezas nacionais e internacionais estarão mais
seguros e facilmente detectáveis. As operações de grande volume de riquezas e
seus destinatários estarão na mira de órgãos detectores de crimes contra a
economia e, nesta tacada, ilícitos fraudulentos tenderão a enfraquecer
estruturas de corrupção em todos os países, deixando-as na rota de extinção.
O Estado, nesse aspecto,
nunca deixará de ser intervencionista, porque saberá dizer o quanto determinado
cidadão enriqueceu/empobreceu e o tempo decorrido dessa ou daquela mudança de
status.
Obras faraónicas não terão
mais sentido, nem serviços e produtos deixarão de traduzir o nível de
satisfação para o qual foram destinados por falta de recursos ou desvios, pois
o domínio virtual de valores não permitirá operações que crie desarmonia entre
a concepção do projeto, execução e avaliação.
É bobagem pensar que o
cidadão precisará portar um smartphone ou tablete, ou ter um computador por
perto, já que, a massificação do sistema de créditos virtual exigirá a
implantação de terminais em todos os estabelecimentos comerciais, órgãos
públicos e privados, logradouros de grande circulação de públicos.
Num sistema integrado
globalmente, não importa se o ladrão seja nativo ou de outro país, por mais
longínquo que seja, qualquer operação identifica de onde o dinheiro, digo, o
crédito, saiu e para onde foi, se pessoa física ou jurídica.
Desta maneira, o mercado
negro que comercializa clandestinamente armas, munições, artefatos explosivos,
insumos da biopirataria, artigos de artes de primeira grandeza, sofrerá um
profundo golpe.
As camadas de segurança
desse sistema de crédito virtual será uma chave-mestra criadora de barreiras
que se transmutam variavelmente tornando as operações individuais praticamente
inexpugnáveis. Por isso, a dica é para os crackers: mudem de profissão.
Se você entendeu bem este
texto, pois, estamos diante da ascensão da Nova Ordem Mundial, que durante
muitos tempo se esmerou para dizer que qualquer pensamento neste sentido, seria
produto de pensamentos próprios dos adeptos de teorias da conspiração ou
daqueles que levam a sério demais o capítulo 13 de apocalipse.
Mas, voltando a grande
questão: cadê o dinheiro que estava aqui?! O gato comeu!
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